Melhor mãe do mundo? Acho que não
Trilha:
Fazia 5hrs que Bonnie tentava por Seunome para dormir. 5hrs irritantes de choros agudos, daquele pequeno ser humano no colo da mulher, que estava suando frio, ao perceber que a pequena, havera de fechar os olhos. Agradecendo mentalmente aos Deuses, por ainda ter sobrado aquela mínima xícara de chá de erva doce.
Com cuidado, Bonnie pôs Seunome para dormir, em seu berço e deu um beijo em sua testa, sorrindo orgulhosa por ter conseguido feito sua garotinha dormir. Calçou suas pantufas e olhou-a uma última vez. Saiu do quarto fechando a porta lentamente, tomando cuidado para não acordá-la, e se dirigiu a cozinha. Descendo as escadas lentamente. Pensando em Êngus, que já deveria estar dormindo, pois no trabalho o turno dele, amanhã teria de ser as 6hrs. Por um momento Bonnie sentiu pena do marido, por não ter chegado cedo de seu trabalho, e ter deixado-o cuidar de seunome. Mas não podia fazer nada em relação ao seu chefe, a contabilidade era longe de casa e o único transporte que chegava até Nova Jersey, passava apenas ás 21:00hrs. Êngus já havia dito a ela para trabalhar em seu escritório, mas sua esposa era independente demais e humilde de menos. E ele não podia fazer nada quanto a isso, já que a própria Bonnie dizia que isso faria o laço de pai e filha se fortalecerem mais ainda. Ela estava completamente errada. Porquê isso estava separando mais ainda as duas. Mesmo Seunome sendo tão pequenina, nada impedia de entender o elo protetor da família. E Bonnie era apenas aquela Que lhe fornecia comida, enquanto Êngus a dava, calor e proteção. Ele que tinha visto o primeiro sorriso de sua princesinha e seu primeiro dente. E as únicas primeiras coisas que ela havia visto de Seunome, fora o primeiro cocô. "Nada demais"- o marido dizia.
Nada demais mesmo. Tão cuidadosa em cada detalhe que nem tinha percebido, a pinta, na lateral de suas costas.
Pois certo dia, seu marido a ligou tão entusiasmado que ela poderia ter sentido seu sorriso do outro lado da linha. As palavras que ouviu foi: "Ela disse papai Bonnie, ela disse papai, seunome disse papai. Estou tão orgulhoso da nossa pequena...sei que prometi a mim mesmo não chorar, mas eu simplesmente não aguento as minhas lágrimas. Nossa menininha Bonnie, nossa pequena menininha."
Caso pensou que Bonnie teria um ataque de ciúmes e teria pensado: "eu perdi isso". Errado. Suas palavras foram em claro e som aos ouvidos do marido: "Não me ligue! Estou no meio de uma reunião."
E nunca mais disseram uma palavra sobre isso.
Bonnie ligou a luz da cozinha, e se dirigiu ao balcão, que continha uma caneca, com 1/3 de chá, ainda quente. A mulher levou o mesmo até a boca, e em um gole acabou com tudo. Pôs-o na pia e desligou a luz. Foi até a porta, com sua cópia de chaves, girou-as na maçaneta. Por um momento, um certo desequílibrio lhe rondou a cabeça. O sono. Suas olheiras já estavam postas a vista de quem a encontrasse sem maquiagem. Onde estava aquela mulher que ria da vida? De vez enquando, Bonnie se pegava pensando nisso.
Depois que Seunome nasceu, sua rotina, prioridades e modo de viver mudaram. Se ela se arrepende? Ninguém sabe. Para colegas de trabalho, família, amigos, suas únicas palavras são: "Tudo melhor do que nunca." Mas ao chegar em casa, é Êngus que ouve suas reclamações. O único motivo da mulher não culpar sua filha, é porquê sabe que o marido iria repreendê-la e pedir o divórcio, sem pensar 2 vezes.
Bonnie pegou sua cópia de: "comer, rezar, amar" e se dirigiu ao quarto.
Entrou, deixando a porta meio encostada para caso a menina ameaçe acordar. Quando sua vontade, era passar as setes fechaduras, e não se importar.
Bonnie se livrou de seus pensamentos, retirando o roupão de seda e pendurando-o na cabeçeira. Pôs-se a deitar na cama, junto a Êngus. Beijou o rosto do mesmo, sem dizer uma palavra. E deitou sobre o peito, se aconchegando ao seu lado.
Esperando sentir seu coração. Mas não. A única coisa que sentiu fui uma poça, gosmenta e melequenta.
Seu desespero foi nítido, Bonnie se afastou subitamente de Êngus. Ligou o abajour e viu tal cena horrível.
O homem estava coberto de sangue, tinha um furo no seu peito do lado direito. A cara de Bonnie foi indiscritível, o homem que ela amava, que disse sim em frente a Deus e a família. Que prometeu nunca deixá-lo. Acabou de deixar. As mãos trêmulas de Bonnie se dirigiram a sua testa e depositou um beijo ali, sentindo lágrimas desesperadas escorrerem pelo rosto. E em um impulso, foi correndo até o quarto da pequena seunome. E viu um homem a qual não pode reconhecer o rosto. Mas que tinha a menina no colo e falou sussurando ao ouvido da pequena: "O futuro nos espera pequena Seunome, vamos embora e nunca mais aquela mulher mal irá te machucar. Nunca mais. Eu não vou deixar." -disse aquele homem olhando facinado para a bebê.
Até que sua visão se transmitiu para Bonnie, olhando-a como um piscicopata, um doente.
-Você. -disse a mulher não acreditando, reconhecendo o rosto do sujeito-
O mesmo sorriu irônico, e em segundos puxou sua arma da cintura, carregou-a e se aproximou dela, que tinha uma expressão de horrorizada no rosto.
-Diga adeus a sua mamãe.
E então se pôs a puxar o gatilho. A arma fez um estrondo.
A última coisa que Bonnie havia visto, foi aquele conhecido escapar com Seunome nas mãos.
Ouvindo o choro agudo dela se distanciar. Se era um alívio ou um pedido de socorro? Ninguém sabia.
Apenas a escuridão era o que se via, e Bonnie fechou os olhos. Esquecendo de tudo.
E aí gostaram? Tipo...isso é um flashback.
Eu não vou dizer o que aconteceu depois disso, porquê sou mal.
Muahahahahahaha
Talvez poste o segundo capítulo só segunda.
E....ABRI VAGA PARA ESCRITORAS QUE QUEREM
POSTAR SUAS FIC'S AQUI!!! UHUUUUUU!!
Vou postar as regras e o que vocês tem que mandar pra participar,
Okay, espero por vocês :D
Andy ♥♥♥
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