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domingo, 1 de junho de 2014
Fanfic: Querido Harry, você prometeu (ficar para sempre) - Capítulo 3
Romeu & Julieta Parte II
Respirei fundo. Ela exigia uma resposta, ela iria ter uma resposta, do lado verdadeiro da história. Como se eu realmente viesse aqui por algum motivo. A única razão de não ter respondido-o a altura, era apenas para Tony não pegar no meu pé durante todo ano letivo. Ele é o tipo de cara que você não quer por perto. Mas isso não quer dizer que vou parar de teimosia pro lado dele. O sr. Young sabe muito bem que isso só vai me fazer persistir mais ainda nesse carma dele comigo. E tudo que eu sabia fazer era provocá-lo mais e mais a cada dia, com minhas opiniões sobre suas aulas intediantes de literatura e discursos avassaladores.
Que mal teria passar um filme ao menos uma vez no auditório? O projetor novo da escola estava em ótimas condições, Vanda tinha até parcelado o mesmo em dez vezes e sem reembolso.
Suportável afinal. Não era normal por uma coisa tão valiosa, em meio de tantas "mãos leves". Até 5 centavos não se desperdicava por aqui. Era como ouro. Mas nossa diginíssima diretora falou que o Sr. Tucker iria fazer uma vigília na escola 24hrs. Como se ele ficasse e enfrentasse uma gangue com pistolas e fuzis. Sua "máquina de choque" não servia para impedí-los, e muito menos um de seus golpes loucos de Kung-Fu.
Não sei como Vanda foi burra a esse ponto. Aprenda comigo: Quando o gato sai, o rato faz a festa. Até parece que o Sr. Trevor não iria dar uma festinha particular com Tiffany. Óbvio que ele não desperdiçaria o estoque de bebidas do time de futebol.
Mesmo sabendo que Oliver iria procurar o responsável até os confins do mundo (ou até mesmo do inferno). Mas para um garoto de 15 anos, ele não raciocina. Parece uma mula no deserto, em busca de suprimentos. Será que ele não tinha cérebro? Deixe-me te dizer uma coisa da qual me lembro; Na quinta séria quando lhe perguntaram qual é o resultado da soma; 2+9, ele respondeu em claro e bom som; 55.
Aí eu me pergunto: ele já devia saber aquilo certo? Mas que burrice! Como poderia dar isso? E o pior de tudo é que ele era o mais velho da turma, de preferência, o "repetente". Tanto que os professores nem botavam mais fé nele. Tinha dias que Oliver chegava dopado, cheirando a álcool na escola. E Vanda era obrigada a mandá-lo para casa, por não ser adequado permanecer assim em um ambiente escolar. E era horrível vê-lo nesse estado. Até que ano retrasado, deram-lhe um jeito, e o puseram na mesma casa de adoção da qual eu sou. Isso quer dizer que ele virou um órfão, assim como eu. Mas não por muito tempo, quando uma mulher chama Jackie Dee, veio adotá-lo. A família era de classe alta e se me recordo a tal mulher tinha 6 filhas, repito: SEIS. Mais 2 meninos. Aja fôlego. Seis. Hahahaha.
Me livrei de meus pensamentos e prestei atenção em Vanda que tinha uma xícara de chá na mão e andava de um lado para o outro. Arqueei minha sombrancelha para ela, que se assustou ao perceber o telefone tocar. Conti meu riso. Que mulher bipolar. Uma hora me faz perguntas sobre meu horrível histórico e minha Conselheira, e outra se mantém quieta com uma expressão desconhecida de sentimentos no rosto. O que a aflingiu tanto assim? Minha presença era realmente assim? Tão desconfortante, pois não sabia que uma mera garota de 14 anos deixaria uma mulher de 40, tão... encabulada? Será? Tenho que aprender a parar de pensar demais, e de agir de menos.
Vanda prontamente atendeu seu telefone, pegando-o da base e soltando um firme; "Aqui é Vanda Garcia, no que posso ajudar?".
A mesma me lançou um olhar de desprezo, tentando esconder sua antiga expressão. Ahhh qual foi? Vai ficar de doce? Velha coroca. Isso que dá, toda tarde sair acompanhada de Tony para um chá, no Starbucks, todo acabado, do Brookliyn. Aquele lugar já teve tantas tentativas de roubo. Que ainda não sei como não falhiram.
Olhei para a mulher a minha frente, que susurrava ao telefone, em uma tentativa bem sucedida de não me deixar ouvir sua conversa. Mas pelos meus dons lábiais, pude entendê-la dizer; mande ele entrar.
Rapidamente pensei em somente um nome: Tony.
A assombração chegou. Ouvi a porta atrás de mim se abrir, e controlei minha cabeça para não virar na direção da mesma. Respirei fundo e fechei os olhos. Era ele mesmo. Senti seu perfume barato invadir minhas narinas. Droga.
-Sente-se -ouvi Vanda dizer educadamente, estendendo sua mão em direção a cadeira-
-Obrigada -ele repetiu gentilmente-
Abri meus olhos e evitei contato visual. Você pode se perguntar: isso parece uma provocação de um homem que deseja uma Mulher.
Pois não é!
Na verdade é como um pai e uma filha, que não se dão bem. Porquê além do mais ele é Gay, e suas implicações comigo surgiram, quando seu parceiro Samuel, veio até a escola dar uma palestra sobre Religiões, e por coincidência do destino, nos demos bem, e trocamos vagas idéias sobre o cristianismo. E em uma dessas conversas, não sei como...ele soltou um elogio pra mim, e Tony por perto, rapidamente fechou seus punhos pra mim. Ahhhh gay. Deixa eu dizer uma coisa: Não dou em cima de nada que tem dono, apesar de Samuel ser um moreno, alto e cheiroso, tentador...eu só tenho 14 anos e ele gosta de uma coisa que eu não tenho, então...pode ficar calmo.
-Tá vendo? É isso que eu falo...ela se desliga assim do mundo do nada, e nos ignora como simples vermes. -disse Tony, me fazendo despertar de meus pensamentos.
Olhei para ele de um jeito feio e quando fui mandar-lhe uma resposta a altura, Vanda foi mais rápida.
-Nem pense em dizer alguma coisa Gordon! -direcionei meu olhar pra ela inconformada- E você Sr. Young, não tem que ficar tomando conta da vida dela, se ela quer pensar, deixa ela pensar.
Não me controlei e soltei uma risada alta, com uma certa pontada de; "Se ferrou!". Não pude manter minha risada por muito tempo, porquê Vanda mais uma vez me corrigiu;
-E você também Gordon, não é ninguém para rir do Sr.Young!
E essa foi a vez de Tony rir. Fiz um bico e senti meus nervos borbulharem.
-Agora, parem os dois! -disse Vanda autoritária-
A sala se fez um Silêncio desconfortante. Cruzei os braços, esperando alguma palavra sair da boca de alguém.
-Bom Gordon, -começou Vanda- chamei você aqui, juntamente a Tony, para dizer que pela divina graça dos céus, ou de onde mais isso tenha vindo... você sabe que eu Margareth torcemos muito pra isso, e bom...-Droga desembucha logo!- Você conseguiu...você foi adotada!!! -e um grande sorriso apareceu no rosto de Vanda.
Minha boca travou, as palvras faltaram, tudo acabou. Eu-fui-adotada- Pensei lentamente, tentando raciocinar. Um sorriso instalou-se em minha boca imediatamente. Isso não é um sonho? Ou é? Porquê se for...por favor, não me acorde! Vi uma expressão de aliviada em Vanda, ao saber que reagi do mesmo jeito que ela. Olhei para Tony que mantinha un sorriso sarcástico no canto dos lábios...o que tinha de tão engraçado? Não me aguentei e falei:
-Mas o que ele tem haver com isso? -disse ainda feliz-
Nada poderia me abalar agora...nada, até Vanda soltar suas palavras, a mesma rapidamente, voltou a sua séria expressão.
-É que...bom...ELE que te adotou.
Meu sorriso se desdez e um ódio reinou em mim.
-Como? Ele?-disse apontanto pra Tony- Não! Você deve estar brincando!
-Não! Ela, não está brincando! -ele disse se defendendo- Eu te adotei...filha.
Senti nojo ao ouvi-lo dizer aquilo..."Filha?" Nunca.
Abaixei meu olhar e senti um calafrio percorrer meu corpo.
-Porquê? -repeti baixo- porquê EU?
-Olhe... -percebi um certo tom de afeto em sua voz- Sabe Samuel? Então...desde aquele Dia da palestra...ele não te tirou da cabeça e eu fiquei realmente enciumado, o jeito que você causou essas sensações nele foi avassalador...e por um momento, ele disse que queria um filho assim...Que nem você Seunome...e bom, eu não gostei nem um pouco daquilo, admito. Mas ele me contou sobre a conversa de vocês dois e quão pai e filha vocês parecem. Desses dias pra cá, quando saía ao chá da tarde com Vanda, nós conversávamos sobre você...sobre tudo. E eu já tinha um pequeno plano de te adotar, lemos sua ficha, e percebi que bom...sua vida...nem um pouco fácil; bebê morto, tio estrupador, pai drogado, mãe prostituta...e outras demais coisas que com o tempo vamos ter a oportunidade de falar.
Se lembra naquele dia da educação física que você se recusou a por um short e foi obrigada a fazer o mandado, eu vi aquelas cicatrizes na sua perna; apanhava quando criança, atropelada por um caminhão...grávida aos 13 anos! E eu pensei comigo mesmo: eu quero ajudar ela a enfrentar esse mundo! E decidi te adotar, Samuel ficou super feliz: "Uma filha! A nossa filha!" -eu me lembro dele ter dito pra mim. E bom...eu quero que você nos aceite como seus pais...eu juro que se você não gostar...ou quiser voltar a ser orfã de novo...Tudo bem! Mas vamos tentar, não quero chegar em casa e dizer: "Ela não quis a gente Sam!"...e então...o que você acha? A gente pode tentar?-ele falou esperançoso.
Tentei absorver tudo o mais rápido possível...ele sabia de coisas que não era pra ninguém saber...
Ninguém! E tudo tão exposto agora...é tão, tão...ahhh não sei...mas acho que a palavra é desconsertante.
-Vou deixar vocês a sós! -disse Vanda saindo da sala-
Apenas assenti com a cabeça...ótimo.
-Olha, eu vou entender se você não quiser. -Disse Tony meio que desapontado.
Isso é realmente esquisito...essa situação. Ele me odiava, eu era uma praga em sua vida...e agora, é isso. Ele me quer como filha! Que vida é essa?
-Ehhh, -disse ainda um pouco desconfortável- Acho que a gente pode tentar! -falei esperançosa-
Rapidamente um sorriso surgiu no rosto de Tony, o que me fez sorrir também. É acho que daqui pra frente vai ser tudo novo.
-Ahhh meu deus!!! -ele disse extasiado-
Tony se levantou e me pegou pela cintura, me girando no ar. Que homem diferente, do qual eu vejo em sala de aula.
-Vamos...eu tenho que te amostrar as minhas revistas de moda, temos que resolver qual vai ser seu quarto, temos que comprar roupas, passar no salão de beleza...meu deus!!! Eu vou pentear esse seu cabelo, dar um up nele e... -cortei ele na hora.
-Hey, eu amo meu cabelo e... -ele me cortou
-Shhhh moçinha. Eu sou seu pai, me respeite! -ri instantaneamente.
-Okay pai. -disse em meio as risadas.
-Ai meu deus você me chamou de pai!!! -e me puxou pra um longo abraço- Espera! -ele disse se soltando- Temos que contar isso pro Sam!!! Ele vai ficar tão feliz!!!
-Mas e as aulas... -disse preocupada-
-Você tem dois professores em casa! Quem disse que vai precisar de escola!? -ele falou decidido.
Ri mais uma vez.Essa com certeza iria ser a família mais maluca de todos os tempos.
O vento frio de Londres soprava em meus cabelos, pus minha mão sobre a alavanca do carro, para fechar a janela. Fiz força com ela pra que se fechasse, não deixando meu casaco cair dos ombros, apertei-o mais em meu corpo, já afetada pelo frio. Quando se fechou, o gélido ar ainda não tinha passado. Vi Tony me olhar pelo retrovisor e sorrir de um jeito acolhedor pra mim. Repeti o gesto para ele, que voltou a se concentrar na estrada.
Estávamos cobertos de neblina e a única coisa que via, eram árvores e casas gigantescas. "Eles devem ser ricos" -pensei.
Estreitei mais meus olhos na rua, assim que vi passar por um gigante local, escrito: BIBLIOTECA.
Esse deve ser realmente o lugar a qual chamam de paraíso. Apesar de não ter visto o mesmo por completo, parecia ser perfeito. Conseguia ouvir os passarinhos cantando. Já me imaginava em meu quarto, vendo o pôr do sol, com meus "pais". É ainda muito novo para mim, dizer isso...principalmente com pais gays. Nunca pensei nessa possibilidade, mas agora eu vou tentar me acostumar ao máximo com ela. E sendo sincera...eu até que gostei. Deve ser divertido, dois homens na casa...nem quero imaginar...a casa deve ser bagunçada, suja...será? Mas Tony parece tão ajeitadinho. Desconfio um pouco...mas e se for? O que que tem? Afinal...todos nós temos algum momento se sujeira.
Pus minhas mãos no bolso do casaco, fechando os olhos, para tentar processar ainda tudo O que aconteceu. É novo demais, esquisito demais, louco demais.
Senti o carro parar e alguém me cutucar na coxa de direita. Vi Tony murmurar um; "chegamos".
Dei-lhe meu melhor sorriso, e quando fui abrir a porta do carro, ele foi mais rápido e abriu pra mim.
Logo depois não consegui dizer mais nada. Uma fachada imensa, uma linda casa verde musgo. Bem homem. Um jardim incrível, e juntamente uma pequena rua de pedras, que nos levava até a porta principal. Dois andares. Perfeita.
Percebi Tony me puxar pelo pulso e levar-me até a entrada, engoli seco. Aí está o meu futuro. Ele pôs sua mão sobre a maçaneta, e a girou. Antes de abrir o mesmo disse;
-Bem vindo a sua nova casa!
Entrei juntamente com ele. E fiquei fascinada. Fechei meus olhos, respirando fundo. Aroma de jasmin e todo o manjar dos Deuses aquela casa cheirava. Incrível. Abri meus olhos, vendo Sam, (acredito que já posso chamá-lo pelo apelido) com os olhos brilhando sorrir pra mim.
-Seunome! -ele disse-
Corremos um a direção do outro. Um abraço acolhedor...um abraço de um pai. Seu moletom macio colou ao meu corpo, seus dedos faziam carinhos em meus cabelos. De repente outro alguém veio por trás, e pareceu ser Tony. Era isso. Uma família feliz. Sem tristeza, sem dia ruim, sem brigas. Era uma nova vida, um novo caminho, alguns outros sorrisos guardados para agora.
-Seja bem-vinda, Filha.
E aí gente!!!
Bom tinha dito que ontem iria postar...mas não deu.
Pois bem...hoje eu postei!!!
Então...desculpa por ter feito vocês esperarem. Okay?
Me digam o que acharam!!!
É isso...Bye babes ♥♥♥
Andy ♥
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