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sexta-feira, 27 de junho de 2014
Fanfic: Querido Harry, você prometeu (ficar para sempre) - Capítulo 7
Comer, é o melhor para poder crescer
No lugar, se via a movimentação de pessoas, de um lado pro outro, o "Petit Up La vien" estava oficialmente aberto. E era mais uma noite para comer fora, levar a namorada para um local romântico e etc...Enquanto alguns clientes se deliciavam com o prato principal e a maravilhosa degustação de vinho que o dono estava oferecendo, como gesto de agradecimento a alguns dos nomes mais importantes de LA, por o restaurante estar mais uma vez, nos melhores da América, lista feita pela "Oprah magazine". Era também de imensa satisfação e um pouco de medo, saber que um crítico estava ali essa noite, disfarçado. Pois bem, Jean Pierre, fez seu melhor sutaque francês, para atender a todos os clientes com cordialidade e tentar algumas de suas idéias fracassadas, pra descobrir o crítico. E com seus olhos estreitos, observou todo local, procurando alguém suspeito, mas apenas conseguia ver as mesmas cenas de sempre e por sua vez, desistiu. Tomando rumo a cozinha, alertou a todos os funcionários, que nada sairia dali, com menos que perfeição.
Já no centro do grande salão, sentada a uma das mesas, apertando freneticamente a caneta azul em suas mãos e seu bloco de notas, jogado, de um outro lado da mesa,enquanto os pratos saíam da cozinha formalmente, a tal mulher já se sentia a beira dos nervos. Sua única vontade, era comer a pequena porção de comida, que todos ao seu redor já tinham saboreado, mas a sua, ainda não. Bufou em frustração e puxou o pequeno bloco para si, abrindo o mesmo E sua caneta de ponta fina, para começar sua avaliação do serviço, horrível, afinal. Riscou algumas palavras como: demorado, irrepriensível, grotesco e totalmente inaceitável.
Largou a caneta em cima da mesa, observando os garçons que entravam e saíam da cozinha. Manteve seus olhos ali, tentando achar algum motivo para ainda estar esperando seu prato chegar. "Será que descobriram quem eu sou?" -Seunome pensou. Mas logo depois, soltou um sorriso, como se sua reflexão, foi a coisa mais boba do mundo. Apenas fez um sinal negativo com a cabeça e se concentrou em ficar calma. E quando viu um garçom se aproximar de sua mesa, se manteve estática esperando a comida chegar. Quando o homem a serviu, permitiu entregar um bilhete, e Seunome lhe olhou de cara feia, pois quando estava prestes a perguntar o que era aquilo, foi interrompida.
-MiLady, o prato principal de hoje é: vieiras ao vinho tinto. Espero que deguste. -ele disse- E esse bilhete, são conciderações especiais do chefe.
Agradeci a ele com um gesto e peguei meus talheres. Respirei fundo, sentindo o cheiro maravilhoso da comida, entrar em combustão com minhas veias nazais. Mas logo depois revirei os olhos, ao ver a pequena porção. Que droga. Antes de tudo, peguei o bilhete lendo-o e arregalando os olhos.
"Querida Seunome,
Espero que goste do prato, que eu mesmo fiz e me esforcei para sair perfeito. Pois não quero que suas papilas gustativas sejam estragadas por um dos meus meros cozinheiros. Não é Mesmo, Juíza?
Seu querido, mas desconhecido Harry."
O que era aquilo? Esqueci da minha fome, por um momento e me virei em direção da cozinha, ainda sentada. Mas logo depois me arrependi, assim que vi Harry me observando, mordendo os lábios. O que aquele homem tinha? Como ele sabia que eu era a crítica? Por talvez, alguns minutos, fiquei observando seu rosto, com um sorriso sacana. Despertei de meus pensamentos e me virei de volta para meu prato. Peguei meus talheres e voltei a prestar atenção no que realmente me interessava. Dei uma garfada em uma de minhas vieiras e levei até a boca, sentindo o gosto delicioso delas. Fechei meus olhos, saboreando e sentindo os mínimos temperos: agrião, orégano, salsa e alho. Abri os olhos, assim que vi uma figura, nem um pouco interessante e chata na minha frente, pondo um pouco de vinho em minha taça.
-Vinho do porto, última edição, 1850. -Harry disse servindo em outra taça-
Apenas fiquei encarando ele e revirei os olhos, ao vê-lo sentar a minha frente.
-O que você quer? -disse, tentando parecer distraída, dando mais uma garfada em meu prato-
Vi ele sorrir e direcionar seu olhar pra mim.
-O que eu quero? -ele falou lentamente, como se estivesse raciocinando- talvez se tornar um amigo? -Harry falou duvidoso-
Não me aguentei, e começei a rir desesperadamente.
-Você deve estar brincando né? -disse vendo sua expressão permanecer séria- Não, você não está brincando...-falei diminuindo o sorriso-
-Olha, eu sou novo aqui...e além do mais -ele me olhou com desdém- o que iria querer com uma garota que nem você?
Larguei o garfo e olhei pra ele, nem um pouco feliz.
-Cala a boca. -disse me levantando-
Peguei meus objetos, e me levantei, saindo dali ás pressas.
Acho que Jean Pierre, teria que demitir alguém, porquê graças a ele, o "Petit Up La Vien", não terá boas críticas no "The LA times" de amanhã. Continuei caminhando, ouvindo passos atrás de mim.
-Será que dá pra você parar de me seguir? -disse nervosa, me virando pra Harry-
Ele apenas parou e ficou me encarando por alguns segundos. Voltei a andar e continuei a ouvir os passos. Me virei mais uma vez e assim que olhei para trás, não vi ninguém. Eu estou ficando louca? -pensei.
Continuei a caminha, indo em direção a minha rua. Dimunuí a velocidade e descansei meus músculos, vendo o local coberto pela neblina. Apenas respirei fundo e continuei a caminhar. Apertei minha mochila nas costas, tomando cuidado para qualquer outra pessoa que ousasse me seguir, não tomar nada em suas mãos, que seja meu. Pensei por um momento em Tony. Hoje era o dia de mais uma de suas exposições, os quadros que andara fazendo desde a morte de Sam, até aqui, eram absolutamente horríveis. Sei que devia dar atenção e apoio a ele, mas parece que a cada dia, sem a presença de Sam aqui, ele se destrói. Da última vez que o vi, estava horrível. Tanto em aparência, quanto personalidade. Seu fisíco era magro, mas não de um modo aceitável, mas sim, parecendo um esqueleto humano. Me lembro que Fedia a cigarro, whisky e menta. Estava pálido, sem vida. Sua expressão deixava qualquer pessoa, que ao seu lado estivesse feliz: triste. Seu cabelo tinha crescido até o ombro, e suas roupas estavam sujas e desproporcionais ao seu corpo. Seu estado era deplorável. Me lembro de ter mandado-o se cuidar, mas um mês depois, estava pior do que antes. Ele é teimoso, não sei porquê ainda acho que isso um dia vai mudá-lo. Mas vai. Eu sinto. Ele está se afogando mais e mais em sua vida vazia. Não larga do passado, das roupas velhas de Sam, das fotos, da casa. A cada dia se apega mais e mais, e parece que vejo a morte dele chegando. Sei que isso pode parecer macabro, mas é a verdade. Não vejo nem mais um pouco de felicidade em seus olhos, e parece que ninguém pode lhe dar "essa" felicidade. Sei que minhas tentativas são inúteis, mas prefiro tentar.
Prometi levá-lo depois que tudo acabasse, para South Beach, e levei. Queria poder dizer que rimos de várias coisas, fizemos, várias coisas e etc...Mas não. Tudo que ele via, repito: TUDO que ele via, se lembrava de Sam. Completamente TUDO.
Assim que vi minha casa no final da rua, sorri ao pensar em apenas uma coisa: cama. Até que enfim.
Mas meu sorriso diminui, quando vi quem estava na frente da minha casa, encostado em uma ferrari vermelha. Harry. E droga, ele estava realmente sexy. Com uma jaqueta de couro cobrindo seus ombros, uma calça jeans que lhe caia perfeitamente e uma blusa social, com os dois primeiros botões abertos. Nas mãos, Um buquê de rosas vermelhas.
Logo um sorriso sacana, surgiu em seu rosto, ao me ver encarando-o. Mas uma coisa que estava em minha cabeça era: porquê ele estava em frente a minha casa assim?
Saí de meus pensamentos, quando vi ele olhar pra porta de sua casa, e de lá sair uma mulher, que aparentava, talvez, ter uns 40 anos. O que era aquilo? Por acaso ele estava virando algum tipo de aproveitador de velinhas, que não pagam o aluguel?
Só um tempo depois, pude perceber que fiquei parada no meio da rua observando aquilo, e só fui acordar de meus pensamentos, quando percebo os dois me encarando, com expressões de repugnância. Revirei meus olhos e movi meus pés em direção a minha casa. Que idiota, os vizinhos novos deviam estar pensando agora: "ótimo. Temos uma fofoqueira no bairro."
Pus minha mão sobre a macaneta e girei, ouvindo a voz esganiçada de Bonnie, tomar conta de meus tímpanos. Assim que entrei, chutei a porta com os pés e vi a mesma cena que eu sempre vejo: Minha vó cheia de plástica, tendo tentativas fracassadas de cantar e se tornar um artista reconhecido. Acho que o máximo que um disco seu pode fazer sucesso, são quase 0,00001%. E bom, ela prefere acreditar nesse 0,00001%, mas veja pelo lado bom: ela tem fé. Mas veja pelo lado ruim: eu que ouço. Me dirigi até as escadas, sem ao menos dizer um "oi" para qualquer alma ali presente e abri a porta do meu quarto, encontrando Oliver jogado sobre minha cama, prestando atenção em alguma coisa da qual não pude descobrir.
Sem uma palavra se quer, tirei meus sapatos, minha mochila das costas e pulei na cama, afundando nos braços dele.
-Que foi Seunome? -ele falou carinhoso-
-Nada. -disse tentando não parecer seca-
Enquanto fazia desenhos aleatórios em seu peitoral nu, transportei meus olhos até a TV, pudendo perceber que mantinha-se no canal Animal Planet, e o narrador dizia alguma coisa sobre suricatos e reprodução da espécie, que fazia questão de não dar ouvidos.
Virei meu rosto para Oli, que estava vidrado no programa e não desviava por nada. Bom, sabe aquele Jackie Dee, que eu disse ter adotado ele e ter o levado pra longe, pois bem, Jackie Dee, é a minha "irmã" mais velha. Eu sei, puro destino isso. Quando soube que o capitão do time de basquete, da minha antiga escola, agora era um Young, uma parte minha pensou: "Droga". Mas a outra ficou: "Talvez seja até bom. Talvez". E eu acreditei nessa e agora eu tenho um "irmão mais velho". Sabe, aquele papo todo de eu dizer que ele era um burro de carga, é e ainda continua a ser verdade. Mas não tão burro, quando o assunto envolve garotas e família. O que é incrível. Porquê todo esse tempo que Tony não esteve presente, foi ele quem me segurou, e me ajudou contra tudo e contra todos.
Oliver não era só mais uma memória dos tempos de escola, ele é alguém que eu posso confiar, um irmão mais velho que nunca tive. Aliás, a mais nova aqui em casa, sou eu, mas eu não sou mimada, nem um pouquinho, aqui é um por todos e todos por um. Simples. E sem Algum nexo, meus pensamentos foram em direção a Harry e aquela quarentona. Ele simplesmente deve ser louco, velhas Harry? Sério? Sei que não tenho intimidade nenhuma, pra falar qualquer bosta que seja da vida dele, mas é realmente estranho você presenciar uma cena daquelas. Tudo bem que ele não é tão novo, eu acho. Mas, é indiscrítivel. Imagine comigo: é como ver um velinho com uma menina de apenas 15 anos, e porquê droga que eu me importo com quem ele sai? É, eu realmente devo ser uma "garotinha" pra ele, quem sabe.
-Oli? -falei chamando sua atenção-
-Sim Seuapelido? -ele falou retirando seus olhos da TV por um momento-
Senti minhas bochechas esquentarem com a pergunta que eu ia fazer, de repente pareceu que o ar faltou e voz foi junto. Calma, coragem Seunome, coragem. -pensei, tentando aliviar a pressão que eu mesma estava fazendo sobre mim.
-Você me acha...ehh...sabe, você sabe...-falei me atrapalhando mas palavras- Assim, meio que, sabe? Ehh...
-Gata? -ele disse me olhando-
Soltei um sorriso leve, a palavra não era bem essa, mas, tudo bem.
-Sim, -disse processando- gata.
-Muito -ele disse como se fosse a coisa mais simples do mundo-
-Sério? -falei olhando-o desconfiada-
-Aham.
E em um movimento rápido, ele se virou, ficando por cima de mim na cama. Notei um pouco de malícia em seus olhos, mas também um pouco de diversão.
-Eu te acho super gata, -ele falou enquanto contornava meu corpo- sexy, -nisso, ele pôs sua boca perto do meu pescoço e pude sentir seu hálito Quente- muito gostosa...-até que deu uma mordida em meu pescoço- eu fico de pau duro só de pensar você gemendo meu nome...-Oli disse rouco-
Escondi minha risada abafada e me lembrei de quando nos conhecemos fora da escola, fazíamos praticamente tudo juntos. E nosso primeiro tudo, foi com ambos. O que é meio que esquisito, pois tinha já 15 anos e ele 18. Então com certeza, Oliver era bem mais experiente que eu. Ele me levou em minha primeira racha (corrida), ele que me deu minha primeira tragada, meu primeiro orgasmo, ele me deu tudo. E quando fomos ver, ambos estavam envolvidos um ao outro e já passavam dos limites das bebidas, drogas e etc...Estávamos perdidos e não queríamos voltar. Então, eu tomei a decisão: acabar com isso de uma vez por todas. Saí daquele mundo terrível e logo Oli, veio atrás de mim. Nunca mais tivemos conversas do passado, nem aquelas trocas de carícias...nada. Mas com certeza, eu sentia falta de dar a partida nas rachas, dos amigos que fiz lá, como Gregory, Wayne, Sullivan, Jay D, Bennett e todos o que eu sempre gostei e continuo gostando.
Sentia falta dos becos escuros de LA e a briga de gangues, era isso que fazia meu sangue borbulhar. Era disso que eu precisava. Mas agora, sou uma pessoa séria, nada de recaídas.
Fui acordada de meus pensamentos, quando Oliver saiu de cima de mim.
-Desculpa, -ele disse nervoso- é que esse reino dos suricatos, não é nem um pouco interessante.
Rimos por um momento, aliviando a tensão que tinha no quarto.
Me virei de volta para Oli, que me olhava com uma expressão indecifrável.
-Dorme aqui hoje? -disse sem pensar-
Apenas vi ele assentir com a cabeça, pegar o controle e desligar a TV. Apoiei minha cabeça sobre seu peito, sentindo a coberta ser puxada sobre nós e meus olhos pesarem, ouvindo o barulho de uma buzina próxima demais.
Hey gente!
Bom, gostaram? Antes de tudo, eu tenho um aviso muito chato pra vocês.
Mas antes de tudo sei que esse capítulo tá um cocô okay?
Pois bem, TALVEZ eu fique sem postar a fic por um bom momento, já que eu tenho outras em mão, e terei que deixar essa um pouco de lado. Okay? Eu sei que é chato, mas terei que fazer isso. Amo vocês e espero que comentem e me entendam.
Andy ♥
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Fanfic: Querido Harry, você prometeu (ficar para sempre) - Capítulo 6
Outono
Acordei, sentindo o sol bater diretamente em meu rosto. Droga. Quando eu ia me acostumar com essa escola nova? Tudo bem que faz tempo que eu não frequento uma. Mas eu trabalho. Crítica de restaurantes. E se quer saber, dá pra se sustentar com esse salário muito bem, afinal. Já que pra conseguir esse emprego, você tem que ter um paladar super apurado, se não. Adeus dinheiro. E admito: eu amo o que faço. Meu trabalho é comer, tem coisa melhor? Não. A única Revés, é que as quantidades de comida desses restaurantes é muito pouca. Já disse para Jay, meu chefe, me mandar para aqueles fast-foods nova-yorquinos. Mas esse cargo já tem alguém, então, sem chances.
Bufei e me levantei lentamente da cama. Ainda com meus olhos fechados, tateei meu celular. Assim que senti, peguei ele e abri os olhos lentamente, vendo minha caixa imensa de mensagens. Algumas de Jay, outras de Havena, um pouco de Bella e apenas uma de Tony. Revirei os olhos me lembrando que hoje, teria mais um restaurante para mexer com meu paladar de juíza. Sabe o "The new York times"? Então, aqui em LA, também teu um o "The LA times". E é pra lá que minhas críticas vão, em anônimo, claro. Já que ninguém poderia desconfiar quem eu fosse. Apesar de não ter tempo para dever de casa e etc...Isso vale ponto, para minhas atividades extra-curriculares. Então esses pontos, iriam cobrir os dos deveres de casa não feitos. O que é um alivio imenso, para mim, e para minhas papilas gustativas.
Tentei me concentrar em deixar meus olhos Abertos, já que meu corpo pedia pra voltar pra cama. Minha vida é uma droga. Desde que Tony me deixou com Bonnie, meu dia é super corrido:Escola de manhã, trabalho á tarde, treino de vôlei á noite, faculdade de enfermagem, logo depois.Essa é a minha quarta-feira.Uma droga.
Tomei rumo em direção do banheiro, pensando em uma ducha que poderia aliviar os nervos e me acordar pra vida finalmente. Mas quem me dera se tudo isso fosse apenas um sonho,poderia acordar agora e ver Sam fazendo suas famosas panquecas, Tony vendo seu noticiário, enquanto eu brigava com ele, para por no canal dos desenhos.Mas não.É a pura da realidade. Uma realidade de bosta.
Meus ouvidos já foram preenchidos por um acúmulo de vozes, que vinham do andar de baixo. Incrível. Toda a família já estava acordada.
Pensei que poderia sair de casa sem tumulto, sem meus 8 "irmãos(ãs)", me fazendo companhia para a escola. Mas não, nem tudo que nós queremos é possível. Então vou apenas sofrer em silêncio e tentar parar de ser tão dramática.
Entrei no banheiro, me despindo e vendo algumas manchas, ao redor do meu pescoço.
A cada dia se espalham mais e mais, parece que vão consumir toda essa região. Me livrei de meus pensamentos, indo até o chuveiro e ligando a ducha, que se estendeu em todo meu corpo. Fechei meus olhos, sentindo meus músculos relaxarem com a temperatura.
Pois parece que a cada dia essa doença me consome. Conversei com Ben, que disse nunca ter visto esses sintomas em toda sua vida. E depois de passar Por uma série de exames, era surpreendente na medicina.
Nunca. Em séculos, ou milênios, ouviram falar disso. Era novo. E não podiam fazer nada; Não sabiam de remédio ou vacina alguma que a controla. A única coisa que sabiam, é que era forte, e a cada segundo, se espalhava mais e mais, devorando todos meus órgãos. E caso piorasse, teria que abandonar toda minha vida, já que não sabiam, se é contagiosa.
Segunda-Feira passada, eu espirrei sangue e fui levada ás pressas para a UTI.
Terça, foi a vez de vômitos sem cessar. Quarta, falta de ar. Quinta, dores insuportáveis na costela, e Sexta, sangramente nazal. E no fim de semana, nada aconteceu. Simples assim. O que é uma droga. Uma hora eu estou super bem, e na outra, pareço um morto-vivo, com olheiras escuras e rosto flácido.
Abri meus olhos e peguei o sabonete, passando-o por todo corpo e logo depois retirando o conteúdo. Com meus cabelos já molhados, desliguei o chuveiro e saí enrolada em minha toalha branca.
Me dirigi em direção ao armário, quase escorregando na poça de água que deixei no chão. Vesti minhas roupas intímas e peguei uma calça jeans skynni escura, uma blusa branca leve, que deixava metade de minha barriga amostra e meus Chuck Taylors brancos. Respirei fundo, assim que senti o cheiro maravilhoso das torradas de Ben, entrarem em combustão com meus pulmões. Acelerei mais os movimentos, pensando que se caso demorasse,não sobraria nada pra mim.Fui até a penteadeira, secando meu cabelo com a toalha,vendo-o tomar Forma. Peguei um grampo e fiz um mini topete, no topo da minha cabeça, deixando o resto das madeixas, caírem em meus ombros. Sorri para o espelho e pus meu colar dourado, brincos e uma pulseira lotada de pingentes.Peguei minha tornozeleira e a botei, logo depois,passando perfume o mais rápido que consigo. Peguei minha mochila, já com o celular nas mãos, olhei em meu reflexo no espelho e sorri, sentindo o cheiro de Laranja,que eu imanava, pelo corredor. Desci correndo e vendo o completo desastre na cozinha; A família toda estava sentada a mesa, e apenas um lugar vago.Me sentei ali, dando um "oi" a Caroline, que sorriu em resposta. Ás vozes de todos ao meu redor ocuparam meus ouvidos,não é todo dia que você acorda e encontra 10 pessoas conversando sobre assuntos aleatórios e por um momento irritantes, devorando o café da manhã. Mas como eu já sou acostumada a isso, apenas peguei uma das torradas de Ben e passei um pouco de geléia. Pus suco em minha caneca, já escrita com meu nome, para que ninguém a confunda. E dei um gole, observando a Ben e Bella, que se tratavam como completos estranhos. Tenho que admitir, que retiro tudo que disse sobre ele no velório de Sam. Pude conhecê-lo melhor, e perceber que é uma ótima pessoa por sinal. O único lado ruim, é o fato de ser um cafageste e trair Bella. O que eu não tenho que me meter, mas é realmente intrigante. Eu vejo que ela a ama, dentro de seus olhos. Mas apesar de não ser uma, das mais Românticas demonstrações, é o jeito que eles tem de mostrar afeição, um jeito nada bom, mas pelo menos, um jeito.
Assim que terminei minha refeição, peguei meu prato e o levei até a cozinha o mais rápido que pude, tentando não ser notada. Já com a mochila nas mãos, caminhei até a porta e quando estava prestes a ter "liberdade", ouvi a voz estridente de Bonnie me chamando.
-Espere seus irmãos Seunome! -ela falou séria-
Revirei meus olhos e me sentei em uma das poltronas em frente a grande TV de led, levando minha mochila ao colo, e pegando em no bolso, meu celular. Olhei para a tela, e resolvi abrir as mensagens, a caixa de entrada estava lotada, com muitas de Jay. O que ele quer? -pensei.
"Young, hoje terá mais um restaurante para testar seu paladar. Espero que consiga chegar a um bom critério, quero dizer: ferrar com a vida de Jean Pierre. Seria ótimo para o "The LA times", publicar sobre um prato mal feito do "Petit Up La Vien", a repercusão poderia aumentar nosso crédito internacionalmente, e até seu salário. Então peço que não fume nenhum de seus cigarros hoje, porquê ontem fiz uma rápida pesquisa, e soube o quanto isso prejudica o paladar. Então para o nosso bem, e fracasso dele; Não fume. Isso é uma ordem
Atensiosamente, James Juice, seu chefe. CEO - COMPANY"
Revirei meus olhos. Abrir mão do meu maravilhoso e insubstituível: maço de cigarro? Não mesmo.
Quantas vezes eu fumei, fui para o trabalho, e mesmo assim, cheguei á um ótimo critério sobre a comida? Muitas. Ele que se ferre. Tenho muitos problemas, e preciso aliviar. Se eu ficar sem fumar, eu vou ficar louca. E ninguém quer me ver louca. Acredite. Não é nem um pouco bonito essa cena.
Observei as outras mensagens de Jay, e percebi que todas eram sobre a mesma coisa: "Petit up La vien". Bufei e cliquei na única mensagem que me interessava: Tony.
"Querida Seunome,
Espero que não se esqueça que no próximo sábado, irei te "roubar" a tarde toda e iremos fazer a mesma coisa de sempre. Te espero anciosamente, tenha um bom dia e "Carpe Diem" Seunome.
Seu adorado pai, Tony"
Franzi minha testa. Nada de "tudo bem com você?", ou "sinto saudades". Apenas o mesmo direto, rápido e seco Tony.
Me virei bruscamente, ao sentir alguém tocar meu ombro. Era Ben.
-Tudo bem? -ele disse preocupado-
Suponho que ele tenha visto a mensagem, mas não liguei, apenas assenti com a cabeça.
-Mas, o que você quer? -falei, percebendo minha voz embargada-
Ben pensou um pouco, provavelmente se esquecendo do que iria dizer, mas logo depois, fez uma cara que imaginei ter lembrado do que ia falar.
-Bonnie falou pra você ir, que Sandy está fazendo "chapinha" no seu cabelo e vai demorar. -ele disse, falando "chapinha" com uma voz engraçada-
Ri com o ato e assenti, me levantando do imenso sofá,ajeitando minha roupa e pondo minha mochila nas costas. Sorri para Ben, que deve ter entendido com um "obrigado", assim espero e caminhei lentamente até a porta. Pus minha mão sobre a maçaneta e a puxei, sentindo o vento Soprar em meus cabelos. Respirei fundo, inalando o cheiro de terra.
Olhei para frente e vi a mesma cena que via todos os dias quando saía de casa; StreetTown, sempre calma e serena. Ás vezes até calma e serena demais. O que me fez chegar a conclusões: Ricos não aproveitam a vida. Aqui é assim, apenas pessoas com condições boas moram em StreetTown, é como um refúgio fora do mundo, um refúgio muito ruim, se quer saber. Onde a maioria tem olhos azuis e lamborghinis.
Dei um passo para fora, me virando logo depois pra fechar a porta e virei meus olhos para o lado, assim que ouvi o mesmo barulho de porta se fechando. Percebi um homem de cabelos cacheado, levemente bagunçado, se virar em minha direção e me secar com os olhos. Desviei meu olhar do dele, assim que senti minha pele corar fortemente e minha voz travar. Apenas virei de volta para o meu caminho e andei, sentindo minhas pernas vacilarem. Quem era o dono daqueles olhos verdes? -pensei. Nunca tinha o visto por aqui.
Desviei-me de meus pensamentos, quando percebo o mesmo andando atrás de mim. Será que era um maníaco ou um estrupador? Se fosse, tinha que saber que luto karatê desde meus 12 anos. Acelerei mais meus passos, passando por uma árvore que tinha suas folhas caindo, por conta da estação e do vento que a fazia se movimentar, olhei pra cima sem prestar atenção a minha volta. O céu está tão azul, sem nuvens alguma. Mas o vento estava muito forte e quase gelado, trinquei meus dentes, ainda distraída com a paisagem e Esquecendo o resto a minha volta, ouvi um carro buzinar e só assim percebi que estava no meio da rua
Sem reação alguma, com o carro próximo a mim, senti alguém me empurrar a direção oposta e cair. Arregalei meus olhos, ao ver os cabelos cacheados caídos sobre a testa e suas mãos em minha cintura. O homem se levantou, ainda com as mãos ao meu redor, fazendo eu levantar junto a ele. Me desfiz de seus braços e lhe lançei meu olhar matador. Limpei minhas mãos na roupa com pressa e continuei o encarando.
-Não vai nem dizer um "obrigado"? -o completo estranho disse-
-Obrigado -falei seca-
-Não acha melhor saímos da rua? -ele falou, me fazendo perceber onde ainda estávamos-
Caminhei rapidamente a calçada e ajeitei minha mochila.
-Harry -ele disse estendendo a mão-
Olhei para seu rosto que se mantinha fixo em meus olhos, mordi os lábios, sentindo meu rosto se esquentar novamente. Apertei sua mão, ainda em dúvida.
-Sabia que essa é a parte que você diz seu nome? -ela falou dando um sorriso de lado-
Não pude aguentar e sorri juntamente, mas logo depois voltei a minha expressão séria.
-"Quando o calor gerado pela deusa, tocar o corpo frio, de um deus marinho, novo ser surgirá " -ele disse sem pensar-
Olhei para Harry com uma careta, que continuou sorrindo.
-A lenda do outono. -ele falou completando-
-Ahh sim. -falei-
Virei para ir embora, mas sinto segurarem meu pulso, e me virar em sua direção.
-Com medo? -ele disse me olhando dentro dos olhos-
Franzi a testa
Para ele e dei um sorriso. Mas que convencido.
-Eu não tenho medo de você Harry. -falei divertida-
Me soltei de seus braços e caminhei sorrindo, por um motivo que não sei qual foi.
-Seunome! -ouvi sua voz rouca gritar-
Me virei em sua direção e o vi me olhar de um jeito misterioso, com sua blusa social suspensa nos braços.
-Eu não vou estar aqui pra te proteger de novo. -ele falou lentamente-
-Eu não preciso de ninguém pra me proteger -disse calma-
Me virei de novo e o ouvi falar quase inaudível.
-Você que pensa querida, você que pensa.
Me arrepiei com o ato e continuei a andar, vendo a rua ser coberta pela neblina. Respirei fundo e tentei tirar Harry de meus pensamentos. Como ele sabia meu nome?
Oiii gente! Bom, primeiramente, eu queria agradecer a uma menina, que me motivou a continuar e não me fez parar, que é a Agatha Mello.
Também, que o capítulo tá um cocô, eu sei. Mas que foi porquê eu escrevo TUDO pelo celular. Tô sem computador, então; tem que ser assim. Me desculpem qualquer erro.
Amo vocês.
Andy ♥♡♥
domingo, 22 de junho de 2014
Caída no esquecimento
G
Aloha!
Oi gente! Bom,pra começar, eu sei, eu sei...Eu sumi. DE NOVO. Podem brigar comigo, andem! Vamos lá! Podem falar. Porém, temos muitas razões sobre meu sumisso.
Primeira - Falta de criatividade.
É eu sei! Essa minha desculpa é velha..mas é verdade. O sexto capítulo, tá aqui jogado, quase criando vida. Todo empoeirado. Uma droga e chato pra caramba. Pelo menos eu acho. Sabe? Tem dias que eu escrevo maravilhosamente bem, e tem outros que parece que tô escrevendo receita de miojo, para um restaurante chinês. (Okay produção, o que foi isso?)
Segunda - Apenas uma.
E é agora que eu tenho que soltar as frangas! NINGUÉM. VULGO: NEM O MENDIGO DA PONTE NITERÓI. Participa do concurso para ADM. E eu sou a única aqui. E querer muito de mim, não dá. Preciso ao menos de 2 escritoras para manter o blog escrito quando eu 'tô fora. Se não...vai tudo por água a baixo. As estatísticas e todas as demais coisas. Uma droga.
Terceira - Apoio moral.
Mais uma vez?! Isso não dá certo. Pra ninguém. Como eu vou continuar uma coisa que eu não sei se estão gostando? Pessoal!!! Como estás? Bueno? Eu sou ser humano gente. Preciso de opiniões, críticas e tudo mais. Caso ao contrário, minha vontade afunda. E com ela vai a criatividade, a criatividade me leva, e eu levo a fic. A simples lei da reação em cadeia.
Pois bem. Caso não saibam. Souberam agora. (Isso soou muito rude? Se sim, me desculpem). E se querem que eu volte a escrever a fic, necessito, vulgo: RESPIRO. A opinião de TODOS vocês. E também de seguidores. Okay? (Okay -Augustus Waters hahahaha *_* MEU GUS). Se caso pensaram que eu estaria no fundo do poço, me enchendo de rosquinhas e chorando porquê ninguém no NPHD, fala comigo. NO!. Estou muito bem, quer dizer, quase isso. Porquê vi a culpa é das estrelas e meu emocional ainda está abalado. Hahahaha.
E as minhas novidades pra vocês, é que sinto cheiro de fic nova no pedaço. Uhuuuuulll.
E toda a galera 'pira. Só que não.
O melhor de todo, é que tô com idéia pra DUAS. Isoo mesmo que ouviram; DUAS. A primeira, é bem mórbida, e essa minha idéia é lá do FUNDO DO BAÚ. Tipo vampiro, sangue,essas coisas, #MEDO.
A segunda é drama, e romântica. Como; "QUERIDO HARRY, VOCÊ PROMETEU (FICAR PARA SEMPRE). Só que a história é bem involvente. Pista: Tem coisas a ver com Miss América.
O nome da primeira que eu disse, é: UNBREAKABLE ALASCA, MY DANGEROUS OCEAN.
(Inquebrável Alasca, meu oceano perigoso)
A segunda: EXPERIENCE 49: MISS AMERICA.
(Experiência 49: Miss América)
Já perceberam que eu gosto de títulos grandes, certo? Hahahaha
Agora entre nós: QUE HISTÓRIA É ESSA QUE UM DOS INTEGRANTES DO EMBLEM3 VAI SAIR? ^O^
Eu achava eles tão maneirinhos...que pena. Tadinha das fãs. RIP EMBLEM3
Acho que é isso, mas um aviso antes: PARTICIPEM DO CONCURSO PRA ESCRITORA!!
CASO CONTRÁRIO, EU SEREI OBRIGADA A LARGAR O BLOG POR UM BOM TEMPO OKAY?
Amo vocês gente ♥
Andy ♡♥♡
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Fanfic: Querido Harry, você prometeu (ficar para sempre) - Capítulo 5
Sam
Era qualquer dia como outro. Mas não deveria ser. Era o mesmo amor, o mesmo calor, o mesmo abraço, era a mesma partida, era o mesmo tchau, não um adeus, apenas um “eu tenho que ficar fora por alguns dias”. O amor é paciente, é genoroso.
“Não chore agora”.
Ele te faz ouvir, ele te faz quebrar. “Não chore agora”.
Ele é a pior promessa do para sempre.
“Não chore agora”
Ele te derruba, só pra te levantar…ele te faz chorar…só pra deixar pra lá. Como se eu realmente conseguisse isso, como se eu fosse um monte, que se levanta do chão…se por acaso eu tivesse chão. Eu prometi não prometer nada. E eu não vou. Não vou deixar nada entrar nas paredes da minha vida vazia, vou me afastar da calçada e ir pra rua. Os carros podem vir…eu não ligo. Eu vou me esconder nessa casa, vou tentar apagar os rabiscos, vou passar por suas fotos e não vou lembrar de nada. Vou tentar pensar em coisas felizes…apesar de tudo que eu fiz de feliz foi ao seu lado. Vou levar minha tristeza para um poço, já que ninguém procura nada lá. Ninguém pensa; “será que nesse escuro e fundo lugar, alguém escondeu alguma coisa?”.
Não pensam assim…pelo menos eu não. E esse poço é como eu, é assim que me olham, é assim que pensam; “o que tem nessa coisa de tão interessante?”. E eu nunca achava que um poço conseguiria me entender. Um poço. Mas é nas coisas mais simples que eu acho a verdade. Então ele era simples…era por isso que eu o amava e ainda amo tanto. Esse negócio de vida após a morte…não existe.
Sabe Tony, não existe. Eu procurei no google…não existe, eu procurei nas estrelas; não existe. Procurei em meu reflexo no espelho; não existe. Procurei nas cicatrizes; não existe. Tentei achar ao menos um sim, mas nada foi encontrado, assim como os pedaços quebrados do seu coração. Eu não achei. Não pude reconstruí-lo. Não sou eu que te levanta e depois te põe pra baixo. Era ele, só ele. Eu tentei me comparar…mas não deu. E eu ainda ouço seus soluços á noite, ainda te escuto chamar o nome dele, ainda ouço os acordes tristes no piano…ainda vejo seus olhos fechados. Mas por favor…fique perto. Parece que você vai embora todo dia, mesmo estando fisicamente, o seu coração está em outro lugar. E caso saia…não sei como conseguiria viver sem você aqui. E eu simplesmente não consigo te ajudar. Em pouco tempo vai ser apenas nós dois, serão dois grandes chorões, mas que se ajudam…mas se você não me deixar te dar a mão…nenhum de nóis dois vai sair desse círculo vicioso de tristeza. Se ainda quiser ficar ao meu lado, pode por sua cabeça em meu ombro e envelhecer comigo. E eu vou ter o prazer de ver aquela chuva de junho, ao seu lado. Eu te vi olhando pro céu e se perguntando onde ele estava. Sabe, eu queria te dar uma resposta. Mas você está aí, ao meu lado no carro, indo para um funeral. Viajando em seus pensamentos e secando as lágrimas. Sabe as vezes nossos sonhos parecem verdade, mas estamos apenas dormindo, acordaremos e será apenas uma vontade. Apenas isso. Em qualquer lugar que você fosse eu te seguiria. Esse final de semana eu não tive que acordar de madrugada pra calar seus gritos. Mas aposto que Lucia sim. Semana passada você fez xixi na cama e bom, eu não tive nojo, te limpei e me deitei ao seu lado, enquanto você dizia coisas como; “O que eu estou me tornando?”, “Eu preciso dele de volta”, “Volta pra mim, volta pra mim”.E logo depois tudo se repete. Nunca pensei que uma filha diria a um pai: “Vai ficar tudo bem”.
Mas essa está sendo a única frase que eu repito esses dias. E quando você finalmente dorme, eu desco as escadas e tomo um chá, vou pra varanda e choro lá mesmo. A cidade fica calma e tudo que se ouve é o meu choro, e todo santo dia eu me pergunto; “como chegamos a esse ponto?”. Eram pra ser três, mas são dois…ou talvez um. Porquê você está me deixando e eu enfrento tudo sozinha. Cresço sozinha, choro sozinha, ando sozinha. E quando um dia você se levantar, eu estarei aí, ainda te esperando. Não importa quantos anos demorem. Eu vou estar. Mesmo que você tenha regressado, podemos fazer tudo do começo. Eu vou me juntar a você e do mundo vamos todos esquecer. Eu vou ser aquela que você viu nas aulas de literatura, todas segundas e sextas. Com calças skinis, de moletom dois ou três números maiores, braços abertos e com o mais bobo sorriso de todos.Eu tentarei ser seu único e primeiro, tentarei te chamar de pai e tentarei fazer aquele omelete que só Sam sabia fazer, não vai ficar igual, mas eu olharei aquele Livro de receitas todo empoeirado e farei que o cheiro da comida te lembre dos dias que ele cozinhava pra nós. Eu vou te emprestar meu casaco, dividirei minhas rosquinhas de chocolate, dos Junior’s com você e veremos pela vigésima vez Titanic. Vamos chorar, e eu estarei ao seu lado pra te abraçar, serei o que você precisa, serei uma filha ou uma amiga. O que você quiser. Vamos pra Palm Beatch esse ano e veremos aqueles surfistas com seu sutaque australiano, vamos rir das mulheres de biquinis pequenos e do salva-vidas bronzeado, que parece uma salsicha tostada. Iremos ir ao Píer e veremos os casais trocando bactérias e salivas durante o beijo e nós ficaremos ouvindo as ondas. Eu vou te fazer esquecer de Sam por um momento e fazer você enxergar o quanto a vida pode ser bela, mesmo sem o amor da sua vida, ao seu lado. E eu serei aquela que te fez esquecer por um momento dos problemas. Eu serei quem você precisar que eu seja.
Flashback on’
Olhei para fora da janela, Londres mantinha sua aparência feliz, mas que de nada adiantava pra mim, já que a tristeza estampava meu rosto. Virei minha cabeça pro lado e vi que Tony estava de olhos fechados. Queria poder entender a dor dele, mas não entendia, então apenas lhe fiz o favor de acalmá-lo de toda essa situação. Mesmo que esse esforço fosse inútil eu tentei. Mesmo sentindo que me juntaria a ele e começaria a chorar, eu tentei, tentei e tentei.Até que hoje cedo Bella me faz o grande favor de perguntar: “O que aconteceu?”. Logo Quando eu tinha feito seu choro cessar, logo quando eu fiz os gritos pararem, ela vem com essa pergunta idiota. “O que aconteceu?” Bem, o amor da vida dele, ao qual ele deixou sua família para viver ao seu lado e foi espancado por um bando de fortões no dia do seu casamento, mas mesmo assim foi a igreja e disse sim, mesmo sabendo que iria apanhar desse jeito pelo resto da sua vida….morreu. Coisa boba né? Tá sentindo a irônia? Não é nem um pouco fácil dizer; “o cara que eu dediquei minha vida morreu!”. Em plena consiência Bella; se eu matar o Ben, você vai ficar feliz e vai poder dizer que tá bem e que isso não te magoa nem um pouco? Com certeza não! E o pior de todos é que ele te trai, te bate e você ainda é cheia de amor por esse monstro. Queria te xingar de mil palavras naquele momento, mas por consideração permaneci calada. Virei minha cabeça para o lado e vi um Tony triste, cansado e acabado, diante dos meus olhos. Ele não era mais aquele que vestia suas galochas e seu macacão desbotado, e ficava empolgado com tortas de limão. Ele era alguém, ele precisava de alguém. Fiquei encarando os fios brancos que nasciam no começo de seu coro cabeludo. Sorri pelo fato dele ter deixado-os aparecer, já que tinha dito que quando todos começaçem a nascer, iria pinta-los. Mas pelo visto não.
Acho que os problemas eram tantos que ele nem se ligava que já estavam aparecendo. Vi que sua mão se apoiava no banco, senti o carro parar e Tony respirar fundo. Como se fosse um fôlego de Coragem. Fiz o mesmo. E Timidamente, repousei minhas mãos sobre a dele, tentando dá-lo ao mínimo, um pouco de conforto. Vi ele virar seus olhos pra mim e percebi que eles transmitiam pra mim, um certo olhar de: “Me ajuda”. Olhei-o com pena e me aproximei, quebrando a distância entre nós e o abraçando tão fortemente, como se isso fosse o último momento de nossas vidas. Acabou que Tony não se aguenteu e começou a chorar e chorar…
-O que eu faço agora Seunome? O que será de mim agora? Eu não consigo ir até lá e dar adeus…eu simplesmente não consigo! A garganta trava! Parece que tudo é escuridão.-ele disse angustiado e fungando de segundo a segundo.
-Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem.-falei acariando seu cabelo.
Tony se disfez de meus braços e olhou seu reflexo no espelho, limpando as lágrimas e ajeitando o cabelo.Pulei pra fora daquele carro, esperando-o sair. Olhei para o gramado onde ocorria o funeral e não vi ninguém da família de Tony ali. Ninguém apoiando-o, ninguém para ajudar ele. Ninguém.
-Vamos? -disse assim que notei Tony saindo do carro-
Ele apenas assentiu e me acompanhou.
Flashback off’
Olhei para o lado e ali Tony se mantinha estático. Sem reação alguma. Apenas com uma rosa branca em suas mãos trêmulas e um olhar frio. A mãe de Sam estava chorando desesperada nos braços de Bella, que também não se controlava e eu estava apenas observando tudo de maneira tão fria. Eu sou assim. Sempre. Não choro por nada. Tony uma vez já tinha me Dito que vai chegar uma hora que eu não vou conseguir me controlar e vou explodir como uma granada.
Então eu só espero anciosamente pelo dia que isso irá acontecer.Minha rosa vermelha já se mantinha em cima do caixão, juntamente com a de várias outras pessoas, Tony tinha pedido para ser o último, e assim esse pedido lhe foi concebido.
Respirei fundo, sentindo ele soltar meu braço e correr até o caixão e por a rosa ali, depositando um beijo no mesmo. Tony pôs sua cabeça sobre a grande peça de madeira e descançou ali fechando os olhos. Por um momento dexei-o, era a última vez que via o “amor de sua vida”, era justo. Até que um dos coveiros cutucou Tony, pedindo para ele se retirar. O mesmo permaneceu inerte. Me aproximei para ajudá-lo e chamei pelo nome de Tony, mas nada ele fez, apenas abriu os olhos e os fechou de novo. Peguei-o pela mão, puxando para longe daquele corpo.
-Ande, vamos Tony! -Disse puxando-o pela mão-
-NÃO! -Ouvi ele gritar-
Todo local se fez silêncio, a mãe de Sam, pela sua idade veio andando até nós sendo acompanhada por Bella, caso tivesse alguma falta de equilíbrio e tropeçasse.
-Ande filho, vamos pra casa.-ela disse carinhosamente-
-NÃO SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE?! EU NÃO VOU DEIXÁ-LO! -ele disse alterado-
Rapidamente os outros coveiros o puxaram dali, enquanto Tony se debatia, eu virava a minha cara, não queria vê-lo naquela maneira, meu coração se apertava a cada grito e a cada momento que ele chamava pelo nome de Sam. Caminhei, sentindo meus Joelhos tremerem e meu olhos lacrimejarem. Até que sinto alguém me segurar pela mão e me puxar. Era Tony.
-FILHA! NÃO DEIXE ELES FAZEREM ISSO CONOSCO! NÃO DEIXEM ELES NOS SEPARAREM DE SEU PAI! POR FAVOR FILHA, POR FAVOR!!! VAMOS FICAR AQUI! ISSO É SÓ UM SONHO E EM BREVE IREMOS ACORDAR! SÓ NÃO ME DEIXE! NÃO DEIXE SEU PAI! -Tony disse gritando em súplica-
Outra vez alguém me puxou pelo outro braço. E dessa vez era Bella.
-Deixe-a Tony! Deixe a garota em paz! -Bella disse- Vamos Seunome, vamos embora!
-NÃO FILHA! NÃO NOS DEIXE! -Disse Tony sendo arrastado por aqueles coveiros-
Meus joelhos vacilaram, Bella aproveitou a oportunidade e me puxou pelo braço.
-NÃO! EU NÃO VOU DEIXAR MEU PAI! NÃO!!! -Falei enquanto ela me prendia em seus braços-
Tentei me soltar, mas ela era mais forte, minha visão estava embaçada, mas via Tony se afastar mais e mais.
-PAI!!! -Disse chorando-
-FILHA!!! -Disse Tony-
Vi minha visão escurecer e nada mais ouvi, caí no chão e fechei os olhos, desmaiando. Sentindo a leve brisa me levar.
-Dorme em paz, Sam.
E essa foi a última coisa que disse a ele antes de partir.
'Aqui descansa em paz;
Samuel Trevor Young II
12/4/1883 - 23/11/2012
“Não mais tristeza, não mais dor”.
12/4/2013’
Faziam alguns meses desde o velório de Sam e aquela casa não era a mesma. Estávamos eu e Tony, no quarto dele ouvindo a um dos discos de vinil favoritos de Sam; “The white album”. Era aniversário deles, Tony tinha feito um cupcake e posto uma vela em cima do mesmo. Cantamos parabéns e ficamos aqui Lembrando de tudo. Vendo as fotos e todas as demais coisas. Tinha minha cabeça no peito de Tony, estávamos abraçados sem dizer nada. Apenas uma coberta sobre nós, e o disco ecoando por toda casa.
-Você vai morar com minha mãe. -disse Tony me pegando de surpresa-
Levantei minha cabeça e o olhei antônita, enquanto ele ainda mantinha seus olhos pra parede verde musgo de seu quarto.
-Quê? -falei ainda não acreditando-
-Você vai morar com sua avó. -ele disse e olhou pra min com a maior expressão de naturalidade-
Voltei a deitar em seu peito, respirando fundo.
-Porquê? -falei quase mudo, mas ele escutou-
-Nós não sabemos fazer nada. Você está infeliz ao meu lado, e eu…bom, eu não ajudo em nada. Então você vai filha. Não tem escolha. Apenas me ouça. Vai ser esse o melhor pra você. Melhor pra nós dois. -ele disse calmo-
-Okay, falamos disso depois pai. -disse pegando no sono-
Fechei meus olhos aos poucos, ouvindo Tony cochichar próximo ao meu ouvido.
-Não somos só eu e você. Agora é você contra o mundo. Mas qualquer coisa eu vou estar lá. -ele disse com a voz pesada-
Enquanto os acordes de HEY JUDE tomavam o quarto todo.
E aí party people!!!???Saiu o quinto capítulo!!! E no próximo um certo menino de cabelos cacheados vai entrar na jogada. Hahahaha. Espero por vocês. Bye, Andy ♥♥♥
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Fanfic: Querido Harry, você prometeu (ficar para sempre) - Capítulo 4
Painel de tintas, ou de confusão?
-Seunome pegue o balde de tinta na dispensa!!! -Disse Tony fazendo sua voz ecoar pela casa-
Virei meus olhos em direção a escada, vendo um ser de macacão jeans e galochas...não tinha como não rir. Apoiei minha cabeça no encosto do sofá, escutando minha risada escandalosa. Sam que mantinha seus olhos fixos na TV, virou-os na mesma direção, transbordando de curiosidade, e assim como eu, não pode resistir a figura em nossa frente, e sua risada se instalou com a minha.
As cordas vocais doiam...percebam só: é normal alguém vestir isso? É, com certeza...mas Tony? Tony não é "alguém".
Pra você ter uma idéia do que está em minha frente, vou te dar um pouco de privilégio do que eu estou vendo; Sabe aqueles mineiros? Então...praticamente isso. Só que com uma pitada de punk, paris hilton e pedreiro...esse é ele, nesse exato momento.
-O que foi? Nunca viram alguém de macacão? -Disse Tony desafiador-
-Ahhh amor...mas você não é "alguém" -disse Sam.
Estendi minha mão para que ele a tocasse, em um sinal de concordância com o que acabara de dizer. O mesmo tocou sem exitação. Limpei minhas lágrimas, que escorriam desesperadas pelo rosto. Fui me recuperando aos poucos. Fechei os olhos, respirando fundo, sentindo meu peito subir e descer, pela minha respiração desacelerada. Abri os olhos e encontrei Sam encarando a TV de volta, suas buchechas mantinham um vermelho vivo. Imaginei que deveria estar assim também. Olhei para a TV, prestando atenção e me concentrando em tirar a imagem de Tony Vestido naquele macacão desbotado, com baldes e pincéis nas mãos.
-Eu não acredito...-falou Sam olhando espantado para a TV. Virei minha cabeça, a fim de saber o que tinha ocorrido.
Percebi que tinha a seguinte cena na mesma: Jack Bower, não escapou a salvo de sua missão em desativar uma bomba, com 5hrs para explodir. E mais um episódio de 24hrs repetido, se passava na Fox.
-Ele sobrevive...já vi esse! -falei para Sam-
-Como? -ele disse-
-Pelo simples fato desse cara ser uma máquina de matar e também que é...se não me engano...a sexta vez que passam esse episódio. -falei convencida- -Esses clichês...sempre que o personagem principal morre de alguma forma...logo depois, magicamente ressurge. -Sam disse inconformado-
O mesmo virou seus olhos pra mim, demonstrando desinteresse na série. Acabei fazendo o mesmo e encarando-o.
-Me diz Seuapelido...se tivesse 24hrs...assim como Jack Bower para desarmar uma bomba...o que faria? -ele falou em um tom desafiante-
Pensei...24hrs?
-24hrs?...não pode ser 48hrs não? -disse em um tom de súplica-
-Não. 24hrs. Vilões e pessoas malvadas são assim. Curto prazo. Morte rápida. -ele disse-
-Ahh Sam...eu não sei. Porquê não pergunta pro Tony? Tenho 16 anos...16! -falei entediada-
-AMOR!!! -Disse Sam indo até a varanda a procura de Tony-
Revirei meus olhos e continuei olhando para o nada. Essa casa, minha casa...parece que faz tão pouco tempo que vim pra cá. Era como se fosse tudo muito novo e ao mesmo tempo velho.
Eu ainda ia ao McDonalds da rua do meu orfanato, lia livros de aventura, enquanto sonhava ser como os personagens ali escritos e tomando meu milk-shake de baunilha eu desejava ser eternizada, ainda falava com Margareth, ainda via o rosto de Tony todo dia...só que agora como um pai. Eu o enxergava, abraçava e o ajudava a por sua gravata azul. Era diferente agora. Não eram mais brigas pela literatura...eram brigas pelo controle remoto ou a atenção de Sam...é apenas nós três. Contra o mundo e os anéis de cebola frios do Burger King...apenas isso. Mas o melhor de tudo eram nossas idas a ópera...o que era pra ser uma chatisse era motivo de piadas, sempre a mesma rotina...saíamos para o teatro assistir algumas das peças que só engravatados e senhoras assistiam, aquelas que te faz dormir no primeiro ato. E chegávamos nós com nossos allstares, bandanas, calça jeans e camisas desproporcionais ao corpo. Esses somos nós, e esses são os comentários maldosos que escutamos assim que chegamos a ópera: "olhem só aquilo", "babuínos, gentinha, olhe só aquelas camisas de bandas de Rock", "o que é aquilo? Cigarro? Segurança!!!", coisas assim.
Mas não ligamos, toda sexta dormimos durante o dia, e a noite vamos pra lá e roncamos o mais alto que podemos e agora é a noite daqueles riquinhos que está ferrada.
Depois saímos para o estacionamento e gritamos coisas constrangedoras, vamos ao Nando's daqui e nos empanturramos de coca-cola e gigantes porções de frango-frito. É gorduroso e calorico. Sam e Tony bebem Um engradado inteiro de redbull e duas garrafas de vodcka do palace 111', e então Tony fica bêbado e fala do amor "ardente" que sente por Sam. É divertido ver isso e engraçado. Vamos também ao Dylan's candy bar, e compramos várias balas e doces. Vamos embora e essa é a nossa noite. A não ser pela parte que Sam não deixa eu ouvir o que Tony diz quando está bêbado, ele diz que "não é coisa de criança", e eu respondo "eu tenho dezesseis anos". Mas ele nunca deixa. Sempre firme. Sempre Sam.
-Hey mocinha! Cadê a lata de tinta que eu pedi? -disse Tony aparecendo de surpresa, me fazendo dar um pulo de susto-
-Lata? -falei desentendida-
-Isso mesmo. Lata. -Disse Sam aparecendo atrás de Tony-
- Ehhh...eu acho que tava ocupada demais olhando pra sua roupa. -falei controlando o riso-
Percebi que Sam sentiu também a mesma coisa que eu, mas se controlou e pôs as mãos pela cintura de Tony, botando o queixo em seu ombro.
-Hahaha muito engraçada. -Tony disse irônico- Agora pegue uma lata da cor azul lá no porão.
-Pra quê? -falei não me contendo-
-Você vai descobrir! -falou Sam-
-Agora vai! -disse Tony-
Me levantei, pondo meu chinelo e caminhei lentamente, sentindo a preguiça me consumir. Respirei fundo. Passei por eles, recebendo um tapa na bunda.
-Vai logo bunduda! -falou Tony-
Sorri pelo gesto involuntário.
Abraçei minha cintura, sentindo o frio entrando em contato com minha pele descoberta e fui andando calmamente até a dispensa. Olhei para os quadros do corredor extenso. Eram Tristes e sem vida. Esqueletos, paisagem secas, morte...tanta coisa macabra. A casa é tão alegre, são tantas cores e quando chego nesse cômodo é tudo tão... mal.
Senti um frio na barriga, quando dei de frente com a porta da dispensa. Respirei fundo, me concentrando. Calma. Calma. -pensei.
Pus minha mão sobre a maçaneta e puxei. Fazendo ela ranger. Olhei para a prateleira de cima e vi a tinta ali com o nome: Azul.
Entrei no cubículo, tomando cuidado para não pisar nas ferramentas espalhadas pelo chão.
Na ponta do pé, cheguei até o local e me estiquei, pus o outro braço, em volta da lata, tomando cuidado pra não deixar cair. Puxei-a dali, e agradeçi mentalmente por não ter tropeçado e derrubado tudo. Segurei a lata com as duas mãos e caminhei para fora, fechando a porta e ouvindo um estrondo da mesma.
Caminhei de volta a sala. Vi que Tony e nem Sam estavam ali, estranhei a ausência deles no local. Quando cheguei ao último degrau, me dirigi a cozinha; ninguém. Lavanderia; ninguém. Corredor; ninguém. Mas que diabos estava acontecendo? Cadê eles?
-SAM, TONY!!! -gritei na esperança de algum deles me ouvir-
-NÓS ESTAMOS AQUI NA VARANDA!!! -disse Sam-
Pulei de susto ao ouvir a voz dele se estender por toda a casa. Me dirigi ao local com a lata de tinta nas mãos e quando cheguei vi que tinha um grande mural em branco e extenso, ocupando toda a parede lateral da varanda. Percebi que Tony tinha aberto todas as latas de tinta e Sam estava com um avental amarrado por todo o corpo.
-O que é isso? -disse pondo a lata no chão-
-Ah! Até que enfim você chegou! -Tony disse abrindo a minha lata- Era disso que a gente precisava!
Olhei para Sam que mantinha seu olhar cravado nos pincéis e rolos espalhados pelo chão.
-Seu pai disse que vamos pintar um quadro -Sam falou revirando os olhos-
-Quadro? -falei-
-Isso mesmo! Um quadro...será que vocês não se cansam de TODA sexta fazermos a MESMA coisa? -Tony disse dando ênfase ao "toda" e ao "mesma", em um tom de chatice-
-Não! -respondemos eu e Sam em uníssono-
-Ahhh...mas eu sim, então vamos fazer outra coisa. -disse Tony convencido-
-Não contrarie seu pai -Sam falou-
Revirei meus olhos e prestei atenção em Tony.
-O negócio, é que nós vamos pintar isso...é como uma coisa abistrata, sabe? Vamos passar o pincel onde a gente quiser. -falou Tony me estendendo um avental-
-Eu sei onde eu quero passar MEU pincel -disse Sam em um tom malicioso-
-Eu me recuso a ver isso.-disse virando de costas e pondo meu avental-
-Sam! Aqui não! -Tony disse com vergonha-
Me virei de volta e vi que eles mexiam no balde de tinta.
-Prontos? -Tony disse entregando o pincel para Sam e para mim-
-Sim -Falamos em uníssono-
Peguei meu pincel e molhei em qualquer uma das latas e passei-o na tela branca, enquanto Tony e Sam faziam o mesmo.
Sem perceber nada, Sam passou o pincel em minha cara. Droga. Fiz minha melhor cara de "corre" e fui atrás dele. Enquanto Tony dizia coisas como; "Vocês não sabem fazer nada.", "Voltem aqui já!", "Duas crianças". Imediatamente paramos com o que estávamos fazendo e olhamos para ele. Acho que meus olhos brilharam assim que tive uma idéia. Parece que Sam teve a mesma idéia que eu e se aproximou de Tony. Pegamos duas latas de tintas e nos aproximamos mais ainda.
-Não! Vocês não vão fazer isso! -ele disse chegando pra trás em uma tentativa de escapar-
Sem pensar duas vezes jogamos tudo. E o mesmo ficou com uma mistura de verde e turquesa. A minha risada rapidamente se juntou com a de Tony.
-Vocês...vocês...vão ver só! -Tony disse bravo-
Começamos a correr para Deus sabe onde, escapando de um maluco verde/turquesa.
-Ali! Pegue o prego! -disse Sam pedindo mais um a mim-
Entreguei a ele, que prendeu com um martelo nosso quadro. Tínhamos acabado de tomar banho e estávamos pendurando o quadro, comendo rosquinhas dos Junior's que Sam tinha comprado.
-Acho que é isso! -ele disse descendo da escada-
Olhei para a nossa grande bagunça, agora em nossa parede em várias cores do arco-íris. Abstrato, como Tony diz. Respirei fundo, tentando não rir, aquilo pra mim, era só mais um borrão...mas se eu disser isso vou estragar a visão de Tony sobre outras coisas, como Sam diz. Então...deixa pra lá.
-O que vocês acham de vida após a morte? -Tony falou despertando minha atenção-
Estávamos na grama observando as estrelas e discutindo sobre a vida.
-Não sei...é um daqueles paradóxos que ninguém desvenda sabe? Aqueles que tem tantas possibilidades, mas tantas impossibilidades que você Não sabe em qual acreditar. -Sam respirou fundo- Quer dizer...é esse né? Esse é o nosso mundo, baseado em mistérios e mais mistérios. Nada de mais...nada de menos.
Bocejei alto, sentindo o cansaço tomar conta de mim.
-Seunome? -disse Tony-
-Sim. -respondi ainda afetada-
-E você? -Tony falou-
-Eu? Eu não sei. Estamos vivos...não mortos. Vamos pensar no agora, não no depois.
Tudo se fez silêncio. A lua brilhava como nunca e o canto da coruja se ouvia um pouco longe, mas bem nítido em meus ouvidos. E fui fechando meus olhos aos poucos...caindo no sono profundo e me desligando desse mundo.
-Parece que você tem razão Seunome...parece. -disse Tony-
E aí gente!! Gostaram?
Bom...o prazo pro quarto capítulo
Foi bem pouco...e acho que o cinco vai ser também!!! ACHO
E pra vocês saberem a história com o casal
Que é a Seunome e o Harry, só vai dar início
No sexto capítulo okay?
Espero por vocês. Bye
Andy ♥
domingo, 1 de junho de 2014
Fanfic: Querido Harry, você prometeu (ficar para sempre) - Capítulo 3
Romeu & Julieta Parte II
Respirei fundo. Ela exigia uma resposta, ela iria ter uma resposta, do lado verdadeiro da história. Como se eu realmente viesse aqui por algum motivo. A única razão de não ter respondido-o a altura, era apenas para Tony não pegar no meu pé durante todo ano letivo. Ele é o tipo de cara que você não quer por perto. Mas isso não quer dizer que vou parar de teimosia pro lado dele. O sr. Young sabe muito bem que isso só vai me fazer persistir mais ainda nesse carma dele comigo. E tudo que eu sabia fazer era provocá-lo mais e mais a cada dia, com minhas opiniões sobre suas aulas intediantes de literatura e discursos avassaladores.
Que mal teria passar um filme ao menos uma vez no auditório? O projetor novo da escola estava em ótimas condições, Vanda tinha até parcelado o mesmo em dez vezes e sem reembolso.
Suportável afinal. Não era normal por uma coisa tão valiosa, em meio de tantas "mãos leves". Até 5 centavos não se desperdicava por aqui. Era como ouro. Mas nossa diginíssima diretora falou que o Sr. Tucker iria fazer uma vigília na escola 24hrs. Como se ele ficasse e enfrentasse uma gangue com pistolas e fuzis. Sua "máquina de choque" não servia para impedí-los, e muito menos um de seus golpes loucos de Kung-Fu.
Não sei como Vanda foi burra a esse ponto. Aprenda comigo: Quando o gato sai, o rato faz a festa. Até parece que o Sr. Trevor não iria dar uma festinha particular com Tiffany. Óbvio que ele não desperdiçaria o estoque de bebidas do time de futebol.
Mesmo sabendo que Oliver iria procurar o responsável até os confins do mundo (ou até mesmo do inferno). Mas para um garoto de 15 anos, ele não raciocina. Parece uma mula no deserto, em busca de suprimentos. Será que ele não tinha cérebro? Deixe-me te dizer uma coisa da qual me lembro; Na quinta séria quando lhe perguntaram qual é o resultado da soma; 2+9, ele respondeu em claro e bom som; 55.
Aí eu me pergunto: ele já devia saber aquilo certo? Mas que burrice! Como poderia dar isso? E o pior de tudo é que ele era o mais velho da turma, de preferência, o "repetente". Tanto que os professores nem botavam mais fé nele. Tinha dias que Oliver chegava dopado, cheirando a álcool na escola. E Vanda era obrigada a mandá-lo para casa, por não ser adequado permanecer assim em um ambiente escolar. E era horrível vê-lo nesse estado. Até que ano retrasado, deram-lhe um jeito, e o puseram na mesma casa de adoção da qual eu sou. Isso quer dizer que ele virou um órfão, assim como eu. Mas não por muito tempo, quando uma mulher chama Jackie Dee, veio adotá-lo. A família era de classe alta e se me recordo a tal mulher tinha 6 filhas, repito: SEIS. Mais 2 meninos. Aja fôlego. Seis. Hahahaha.
Me livrei de meus pensamentos e prestei atenção em Vanda que tinha uma xícara de chá na mão e andava de um lado para o outro. Arqueei minha sombrancelha para ela, que se assustou ao perceber o telefone tocar. Conti meu riso. Que mulher bipolar. Uma hora me faz perguntas sobre meu horrível histórico e minha Conselheira, e outra se mantém quieta com uma expressão desconhecida de sentimentos no rosto. O que a aflingiu tanto assim? Minha presença era realmente assim? Tão desconfortante, pois não sabia que uma mera garota de 14 anos deixaria uma mulher de 40, tão... encabulada? Será? Tenho que aprender a parar de pensar demais, e de agir de menos.
Vanda prontamente atendeu seu telefone, pegando-o da base e soltando um firme; "Aqui é Vanda Garcia, no que posso ajudar?".
A mesma me lançou um olhar de desprezo, tentando esconder sua antiga expressão. Ahhh qual foi? Vai ficar de doce? Velha coroca. Isso que dá, toda tarde sair acompanhada de Tony para um chá, no Starbucks, todo acabado, do Brookliyn. Aquele lugar já teve tantas tentativas de roubo. Que ainda não sei como não falhiram.
Olhei para a mulher a minha frente, que susurrava ao telefone, em uma tentativa bem sucedida de não me deixar ouvir sua conversa. Mas pelos meus dons lábiais, pude entendê-la dizer; mande ele entrar.
Rapidamente pensei em somente um nome: Tony.
A assombração chegou. Ouvi a porta atrás de mim se abrir, e controlei minha cabeça para não virar na direção da mesma. Respirei fundo e fechei os olhos. Era ele mesmo. Senti seu perfume barato invadir minhas narinas. Droga.
-Sente-se -ouvi Vanda dizer educadamente, estendendo sua mão em direção a cadeira-
-Obrigada -ele repetiu gentilmente-
Abri meus olhos e evitei contato visual. Você pode se perguntar: isso parece uma provocação de um homem que deseja uma Mulher.
Pois não é!
Na verdade é como um pai e uma filha, que não se dão bem. Porquê além do mais ele é Gay, e suas implicações comigo surgiram, quando seu parceiro Samuel, veio até a escola dar uma palestra sobre Religiões, e por coincidência do destino, nos demos bem, e trocamos vagas idéias sobre o cristianismo. E em uma dessas conversas, não sei como...ele soltou um elogio pra mim, e Tony por perto, rapidamente fechou seus punhos pra mim. Ahhhh gay. Deixa eu dizer uma coisa: Não dou em cima de nada que tem dono, apesar de Samuel ser um moreno, alto e cheiroso, tentador...eu só tenho 14 anos e ele gosta de uma coisa que eu não tenho, então...pode ficar calmo.
-Tá vendo? É isso que eu falo...ela se desliga assim do mundo do nada, e nos ignora como simples vermes. -disse Tony, me fazendo despertar de meus pensamentos.
Olhei para ele de um jeito feio e quando fui mandar-lhe uma resposta a altura, Vanda foi mais rápida.
-Nem pense em dizer alguma coisa Gordon! -direcionei meu olhar pra ela inconformada- E você Sr. Young, não tem que ficar tomando conta da vida dela, se ela quer pensar, deixa ela pensar.
Não me controlei e soltei uma risada alta, com uma certa pontada de; "Se ferrou!". Não pude manter minha risada por muito tempo, porquê Vanda mais uma vez me corrigiu;
-E você também Gordon, não é ninguém para rir do Sr.Young!
E essa foi a vez de Tony rir. Fiz um bico e senti meus nervos borbulharem.
-Agora, parem os dois! -disse Vanda autoritária-
A sala se fez um Silêncio desconfortante. Cruzei os braços, esperando alguma palavra sair da boca de alguém.
-Bom Gordon, -começou Vanda- chamei você aqui, juntamente a Tony, para dizer que pela divina graça dos céus, ou de onde mais isso tenha vindo... você sabe que eu Margareth torcemos muito pra isso, e bom...-Droga desembucha logo!- Você conseguiu...você foi adotada!!! -e um grande sorriso apareceu no rosto de Vanda.
Minha boca travou, as palvras faltaram, tudo acabou. Eu-fui-adotada- Pensei lentamente, tentando raciocinar. Um sorriso instalou-se em minha boca imediatamente. Isso não é um sonho? Ou é? Porquê se for...por favor, não me acorde! Vi uma expressão de aliviada em Vanda, ao saber que reagi do mesmo jeito que ela. Olhei para Tony que mantinha un sorriso sarcástico no canto dos lábios...o que tinha de tão engraçado? Não me aguentei e falei:
-Mas o que ele tem haver com isso? -disse ainda feliz-
Nada poderia me abalar agora...nada, até Vanda soltar suas palavras, a mesma rapidamente, voltou a sua séria expressão.
-É que...bom...ELE que te adotou.
Meu sorriso se desdez e um ódio reinou em mim.
-Como? Ele?-disse apontanto pra Tony- Não! Você deve estar brincando!
-Não! Ela, não está brincando! -ele disse se defendendo- Eu te adotei...filha.
Senti nojo ao ouvi-lo dizer aquilo..."Filha?" Nunca.
Abaixei meu olhar e senti um calafrio percorrer meu corpo.
-Porquê? -repeti baixo- porquê EU?
-Olhe... -percebi um certo tom de afeto em sua voz- Sabe Samuel? Então...desde aquele Dia da palestra...ele não te tirou da cabeça e eu fiquei realmente enciumado, o jeito que você causou essas sensações nele foi avassalador...e por um momento, ele disse que queria um filho assim...Que nem você Seunome...e bom, eu não gostei nem um pouco daquilo, admito. Mas ele me contou sobre a conversa de vocês dois e quão pai e filha vocês parecem. Desses dias pra cá, quando saía ao chá da tarde com Vanda, nós conversávamos sobre você...sobre tudo. E eu já tinha um pequeno plano de te adotar, lemos sua ficha, e percebi que bom...sua vida...nem um pouco fácil; bebê morto, tio estrupador, pai drogado, mãe prostituta...e outras demais coisas que com o tempo vamos ter a oportunidade de falar.
Se lembra naquele dia da educação física que você se recusou a por um short e foi obrigada a fazer o mandado, eu vi aquelas cicatrizes na sua perna; apanhava quando criança, atropelada por um caminhão...grávida aos 13 anos! E eu pensei comigo mesmo: eu quero ajudar ela a enfrentar esse mundo! E decidi te adotar, Samuel ficou super feliz: "Uma filha! A nossa filha!" -eu me lembro dele ter dito pra mim. E bom...eu quero que você nos aceite como seus pais...eu juro que se você não gostar...ou quiser voltar a ser orfã de novo...Tudo bem! Mas vamos tentar, não quero chegar em casa e dizer: "Ela não quis a gente Sam!"...e então...o que você acha? A gente pode tentar?-ele falou esperançoso.
Tentei absorver tudo o mais rápido possível...ele sabia de coisas que não era pra ninguém saber...
Ninguém! E tudo tão exposto agora...é tão, tão...ahhh não sei...mas acho que a palavra é desconsertante.
-Vou deixar vocês a sós! -disse Vanda saindo da sala-
Apenas assenti com a cabeça...ótimo.
-Olha, eu vou entender se você não quiser. -Disse Tony meio que desapontado.
Isso é realmente esquisito...essa situação. Ele me odiava, eu era uma praga em sua vida...e agora, é isso. Ele me quer como filha! Que vida é essa?
-Ehhh, -disse ainda um pouco desconfortável- Acho que a gente pode tentar! -falei esperançosa-
Rapidamente um sorriso surgiu no rosto de Tony, o que me fez sorrir também. É acho que daqui pra frente vai ser tudo novo.
-Ahhh meu deus!!! -ele disse extasiado-
Tony se levantou e me pegou pela cintura, me girando no ar. Que homem diferente, do qual eu vejo em sala de aula.
-Vamos...eu tenho que te amostrar as minhas revistas de moda, temos que resolver qual vai ser seu quarto, temos que comprar roupas, passar no salão de beleza...meu deus!!! Eu vou pentear esse seu cabelo, dar um up nele e... -cortei ele na hora.
-Hey, eu amo meu cabelo e... -ele me cortou
-Shhhh moçinha. Eu sou seu pai, me respeite! -ri instantaneamente.
-Okay pai. -disse em meio as risadas.
-Ai meu deus você me chamou de pai!!! -e me puxou pra um longo abraço- Espera! -ele disse se soltando- Temos que contar isso pro Sam!!! Ele vai ficar tão feliz!!!
-Mas e as aulas... -disse preocupada-
-Você tem dois professores em casa! Quem disse que vai precisar de escola!? -ele falou decidido.
Ri mais uma vez.Essa com certeza iria ser a família mais maluca de todos os tempos.
O vento frio de Londres soprava em meus cabelos, pus minha mão sobre a alavanca do carro, para fechar a janela. Fiz força com ela pra que se fechasse, não deixando meu casaco cair dos ombros, apertei-o mais em meu corpo, já afetada pelo frio. Quando se fechou, o gélido ar ainda não tinha passado. Vi Tony me olhar pelo retrovisor e sorrir de um jeito acolhedor pra mim. Repeti o gesto para ele, que voltou a se concentrar na estrada.
Estávamos cobertos de neblina e a única coisa que via, eram árvores e casas gigantescas. "Eles devem ser ricos" -pensei.
Estreitei mais meus olhos na rua, assim que vi passar por um gigante local, escrito: BIBLIOTECA.
Esse deve ser realmente o lugar a qual chamam de paraíso. Apesar de não ter visto o mesmo por completo, parecia ser perfeito. Conseguia ouvir os passarinhos cantando. Já me imaginava em meu quarto, vendo o pôr do sol, com meus "pais". É ainda muito novo para mim, dizer isso...principalmente com pais gays. Nunca pensei nessa possibilidade, mas agora eu vou tentar me acostumar ao máximo com ela. E sendo sincera...eu até que gostei. Deve ser divertido, dois homens na casa...nem quero imaginar...a casa deve ser bagunçada, suja...será? Mas Tony parece tão ajeitadinho. Desconfio um pouco...mas e se for? O que que tem? Afinal...todos nós temos algum momento se sujeira.
Pus minhas mãos no bolso do casaco, fechando os olhos, para tentar processar ainda tudo O que aconteceu. É novo demais, esquisito demais, louco demais.
Senti o carro parar e alguém me cutucar na coxa de direita. Vi Tony murmurar um; "chegamos".
Dei-lhe meu melhor sorriso, e quando fui abrir a porta do carro, ele foi mais rápido e abriu pra mim.
Logo depois não consegui dizer mais nada. Uma fachada imensa, uma linda casa verde musgo. Bem homem. Um jardim incrível, e juntamente uma pequena rua de pedras, que nos levava até a porta principal. Dois andares. Perfeita.
Percebi Tony me puxar pelo pulso e levar-me até a entrada, engoli seco. Aí está o meu futuro. Ele pôs sua mão sobre a maçaneta, e a girou. Antes de abrir o mesmo disse;
-Bem vindo a sua nova casa!
Entrei juntamente com ele. E fiquei fascinada. Fechei meus olhos, respirando fundo. Aroma de jasmin e todo o manjar dos Deuses aquela casa cheirava. Incrível. Abri meus olhos, vendo Sam, (acredito que já posso chamá-lo pelo apelido) com os olhos brilhando sorrir pra mim.
-Seunome! -ele disse-
Corremos um a direção do outro. Um abraço acolhedor...um abraço de um pai. Seu moletom macio colou ao meu corpo, seus dedos faziam carinhos em meus cabelos. De repente outro alguém veio por trás, e pareceu ser Tony. Era isso. Uma família feliz. Sem tristeza, sem dia ruim, sem brigas. Era uma nova vida, um novo caminho, alguns outros sorrisos guardados para agora.
-Seja bem-vinda, Filha.
E aí gente!!!
Bom tinha dito que ontem iria postar...mas não deu.
Pois bem...hoje eu postei!!!
Então...desculpa por ter feito vocês esperarem. Okay?
Me digam o que acharam!!!
É isso...Bye babes ♥♥♥
Andy ♥
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