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domingo, 6 de julho de 2014

Fanfic: Experiment 49: Miss America - Capítulo 1

                                                         A história da minha vida

Respirei fundo, assim que ouvi os gritos ensurrecedores e histéricos da platéia, logo após Nick Elástico Wills, sair com um sorriso vitorioso do enorme palco, que mantinha uma estrela em seu centro e estava coberto por uma lona das cores do arco-íris. No teto, olofotes ligados de diversos tipos, que iluminavam a todo local. Vi ele se dirigir até os bastidores, segurando um buquê de rosas vermelhas, que imanavam um cheiro doce e afrodisíaco, que me lembravam o Caribe. Já que por minhas constatações, de alguns livros sobre aventuras de piratas, tesouros perdidos, papagaios falantes e sol, era um ótimo lugar para se desfrutar bebidas, com pequenos guardas-chuvas, apoiados na beira de seus copos. Pois aqui no Alasca, não vemos, sentimos ou percebemos uma miníma onda de calor ou bebidas assim, e acredito que continuaremos a sonhar com esse dia, ou pelo menos EU continuarei. Enquanto garotas na minha faixa etária de 17 anos, estudam, namoram e saiem com suas amigas, em vestidos acima dos joelhos e saltos gigantes, para baladas, de alguma cidade conhecida. Eu estou casada, com um homem nojento, 20 anos mais velho, dono de um circo, que fede a whisky e charutos e dorme com uma mulher diferente a cada dia. Se é que elas são mulheres, mas sim: putas.
Me livrei de meus pensamentos, percebendo Nick me olhar com desprezo, por estar secando suas flores. Sorri pra ele, olhando fundo em seus olhos, enxergando seus globos verdes, que tomaram uma cor escura, quando percebeu o que eu estava Fazendo. Tarde demais. Percebi ele baixar seu olhar pra mim e não piscar ao menos uma vez sobe meu comando. Idiota.
Mas logo depois, pude ouvir a voz de Wayne, se espalhar pelos altos falantes do picadeiro e a platéia mais uma vez, ficar auvorecida. Olhei em uma das janelas e vi a nevasca que caía do lado de fora da tenda, o vento era forte e uma das montanhas ameaçava arrastar tudo a sua frente, parecia que hoje a mãe natureza não iria dar uma folga para ninguém. Avistei um carro, que imaginava ser uma Land Rover, eu acho. Pois agora queria saber: o que um carro desses, que provavelmente deveria abrigar pessoas importantes dentro dele, fazia nos emirados do Pólo Norte, ou Alasca, como preferir. Comprar um iPhone é que não é. Então, hipoteticamente, devem ter vindo ver o show de aberrações. Pensava que a vida na cidade grande fosse super interessante e etc...mas pelo visto é intediante, porquê você querer vir a um lugar super broxante como esse, é porquê o clima tediante não te fez bem. E relativamente, você está drogado.
Ouvi aplausos e gritos histéricos do picadeiro. Esse é o último ato. Agora sou eu. Senti um calafrio percorrer minha medula e me arrepiei com o ato, percebi alguém por suas mãos em minhas cinturas, mas antes mesmo de virar, o cheiro de whisky e charuto, invadiu meus pulmões.
-É sua hora, querida -disse Ben, me fazendo grunhir pelo ato-
Me virei para ele e percebi que o mesmo tinha um charuto em seus lábios apagados e secos. Em uma tentativa falha, ele Tentou me dar um beijo nos lábios, que foram transportados para minha bochecha gélida, assim que me virei.
-Que foi princesa?-ele disse tentando parecer homem de verdade ao menos uma vez- Um beijinho de boa sorte.
Olhei para ele incrédula e Ben apenas sorriu de um jeito cafageste para minha expressão incrédula.
Tentei me livrar de seus braços ao redor de minha cintura e notei que ele tinha uma cicatriz em seu pulso direito, o que não me fez impedir de fazer. Afastei-me, andando sorrateiramente para trás, mas ele apenas fez um sinal de negação com a cabeça. Senti-o se aproximar e por os lábios frios em meu pescoço. Será que eu realmente seria violentada ali?! E o pior é que todos a minha volta, reagiam como se fosse a coisa mais normal do mundo. Me senti um nada. Era sempre assim. Nada. Logo, lágrimas insistentes acumularam-se em meus olhos.
-Oh, frágil Seunome. Não chore.-Ben passou seus dedos sujos por minhas lágrimas-
Notei que ele me olhava com admiração e fixava seu olhar em meus lábios. Notei-o se aproximar lentamente e grudar sua boca na minha. Em um instinto, mordi seu lábio inferior. Ben se soltou de mim e passou a mão sobre o local. Olhou e viu que sangue se escorria pelos lábios. Vi ele me olhar com raiva e estreitar seu olhar para mim.
-Sua vadia, como ousa? -ele disse-
Então um tapa foi transferido para minha face, que começou a arder e imagino que a marca de seus dedos ficaram ali. Mais uma vez as lágrimas voltaram, e meu rosto virado para o lado, levantou Percebendo Ben me encarar com nojo.
-Sua vadia. -ele disse cuspindo as palavras- Eu deveria te dar uma lição aqui mesmo!
Então ele se pôs a chutar minhas pernas, fazendo eu cair no chão e sentir uma pontada nos joelhos.
Nisso eu já estava chorando descontroladamente, com as mãos apoiadas sobre o rosto.
-Eu só não acabo com você aqui mesmo, porquê agora é a sua deixa...
Continuei com a cabeça baixa, vendo as lágrimas molhar o chão em baixo de mim. Do nada, senti um puxão em meus cabelos, fazendo eu olhar pra cima.
-Olhe pra mim quando eu falo com você cadela! -ele disse com raiva - Escutou?
Me mantive calada. O tapa que ele lançou em meu rosto ainda ardia e eu não iria respondê-lo, ele não manda em mim. Mais um forte puxão em meus cabelos, pulsionou minha cabeça mais para trás.
-Eu disse: Escutou? -ele falou balbuciando-
Apenas o olhei com nojo. Porquê eu fui vendida para aquele homem? Quem é meu pai, minha mãe e porquê eles fizeram isso? Qual é a história da minha vida, afinal?
Gritei, quando senti ele me puxar pelos cabelos mais uma vez. Me fazendo levantar e olhá-lo, meus joelhos tremiam e a única coisa que me sustentava era sua mão fechada em meus fios castanhos. Senti cada mínimo fio se soltar do meu coro cabeludo, e repreendia gritos de dor, percebendo ele esperar pela minha fraqueza.
-Mas ela não presta mesmo...teimosa-ele falou sacana- Quando tudo isso acabar, preste bem atenção vadia: Eu vou acabar com você.
E me soltou, fazendo eu cair no chão com tudo. Reprimi um gemido de dor e abaixei minha cabeça vendo os passos de Ben para longe de mim.
-Pronta?
Levantei minha cabeça e vi Jackson me olhando incrédulo.
-Foi ele? -ele disse alterado-
Apenas continuei imóvel, vendo o chão cobre, sendo tomado por cupins e mofo. Respirei fundo, sentindo o cheiro de enxofre tomar conta de meus pulmões.
-Seunome...foi ele? -Jackson falou rispído- Foi Ben que fez isso em você?
Olhei-o, vendo algumas veias saltarem de sua testa e suas bochechas em um vermelho vivo. Jackson era meu segurança desde que eu tinha 10 anos. Ele me viu crescer, ouviu a primeira palavra, os primeiros passos. Ele é meu primeiro amigo, meu primeiro pai.
Apenas abaixei a cabeça e imaginei que ele já soubesse a resposta.
-Eu vou...
-Não vai nada. -disse cortando sua fala-
-Mas como você pode? -ele falou incrédulo- Ele te bate, usa e faz sei lá o quê, e é assim?
-Calma, a hora dele ainda não chegou -disse me levantando e limpando a roupa sexy demais,que eu vestia, é com isso que eu tenho que me apresentar- Ainda.
-E quando vai ser a hora dele? -Jackson disse-
Me levantei e andei ainda mancando em direção ao palco. Passei por algumas pessoas e respirei fundo antes de entrar. Percebi as luzes e holofotes baterem diretamente em meu rosto. Pisquei várias vezes, me acostumando com aquilo. Olhei pra trás e vi Jackson me olhando com uma expressão indecifrável.
-Em breve. Em breve. -disse com um sorriso sapeca no rosto e esquecendo da dor por um momento-
-Recebam Aquela que vai deixá-los hipnotizados com sua beleza, que tem na palma das mãos seu futuro e seu passado, ela sabe de tudo da sua vida com uma simples estalar de dedos, tomem muito cuidado com ela. A maravilhosa Seunome. -A voz estridente de Joseph ecoou pelo picadeiro
Ouvi as palmas e gritos da platéia preencher o espaço. Respirei fundo e adentrei ao grande local. Um nó se fez em meu estômago, assim que vi dois olhos azuis me encarando de uma das arquibancadas.
-Seunome? -Joseph me chamou- Que droga que você tá olhando?
Continuei vidrada naqueles malditos olhos azuis. Até que sinto alguma coisa bater em meus ombros, Ben me olhou com raiva e sussurrou um "Faz alguma coisa, vadia". Sem reação alguma, apenas olhei para todos e o homem não estava mais lá. Olhei para todos e diminuí meu olhar, entrando na mente de cada um e os deixando estáticos. Saí daquele lugar correndo, sentindo um braço me puxar.
-Que droga que você tá fazendo Seusobrenome? -Disse Ben apertando meu braço com força-
-Calma que eu já hipnotizei a eles, não é isso que você quer? O dinheiro deles? -disse dando um puxão forte fazendo ele soltar meu braço-
-Patrão? -ouvi a voz de Joseph ecoar- Temos que pegar as carteiras?
Peguei meu casaco que estava no cabideiro, o vesti e saí daquele local. Abri a porta e um vento frio invadiu meu corpo descoberto. Apertei mais o casaco ao meu corpo, porém as pernas ainda estavam descobertas. Andei um pouco, até, quem sabe, encontrar um iglu para passar a noite. Senti Uma mão agarrar meu braço direito que estava enfiado nos bolsos, em meu casaco lilás.
-Onde a boneca pensa que vai? -disse uma voz rouca que me arrepiou-
Virei pra trás, já pensando em usar algum dos meus dons, mas o maldito usava...
-Óculos escuro, princesa...pode guardando seus dons pra você mesma. -ele falou-
-Olha só, pensei que a gente fosse ter que passar uns dias aqui, mas pelo visto você conseguiu, Niall. -disse um moreno de voz estridente aparecendo-
Fiz força pra tentar me livrar dos braços do loiro.
-E até que ela é bem gostosa hein...-disse o mesmo encarando minhas pernas descobertas-
-Que foi graçinha, com medo? -disse outro moreno- A gente cuida de você, gostosa.
-Liam! Cadê o Harry? -disse o loiro ainda me mantendo firme em seus braços-
-Eu acho que...
Mas antes que ele pudesse terminar, uma Land Rover, que parecia ser a mesma que vi a pouco tempo, apareceu em meio a nevasca, buzinando como louco.
-E aí gatinha, qual seu nome? -o moreno de voz estridente falou-
Me mantive calada. Ele que se ferre, eu não vou falar nada.
-Se eu fosse você falava, porquê eu estou pedindo com educação, mas pelo visto, vai ter que ser do meu jeito. -ele disse-
-É melhor você falar -o loiro disse- Ninguém quer ver o Louis estressado.
Antes que pudesse dar uma resposta bem mal-educada a eles, fui interrompida pela porta do carro que se abria.
-Então garotos, conseguiram a...-assim que me viu parou de falar- Que gostosa! -Um garoto de cabelos cacheados, porém bagunçados, Disse.-
-Não é? -aquele loiro disse entrando comigo no carro-
-E ae' princesa? -o cacheado disse- Com medo?
Revirei meus olhos e o vi rir pelo nariz. Assim que todos entraram o carro decolou pela neve, fazendo eu cair no colo daquele de voz estridente. Me levantei para sair dali, mas meu quadril foi puxado pra baixo. Fiz força e acabou que caí, fazendo todos ao meu redor rirem.
-Tão frágil...-disse o cacheado tirando seus olhos do caminho por um momento e passando as costas das mãos em meus lábios.-
Me lembrei das palavras de Ben e mordi sua mão.
-Filha da mãe! -o cacheado disse- Sua cachorra, você não perde por esperar.
-Liam, cadê a mordaça? -disse "Niall"-
-Toma -ele falou lhe entregando um pedaço de pano vermelho-
Arregalei os olhos e ele somente riu do meu ato. Percebi derramar um líquido irreconhecível e então sorrir pra mim, com segundas intenções.
-Louis, segura a cabeça dela -Niall disse-
Quando ele foi chegar perto de mim para obedecer as ordens de Niall, me debati, em uma tentativa falha de impedí-lo. Senti suas mãos segurarem meus dois lados da cabeça á força. Ele pôs aquilo sobre meu nariz, fazendo pressão, senti aquele líquido se misturar com o ar, e o fôlego faltou, fui fechando os olhos aos poucos.
-Nada de se aproveitar da menina garotos. -Louis disse fazendo todos rirem-
-Eu não te garanto, que não vou fazer nada. -o cacheado disse-
Apenas ouvi risos e fui caindo em um sono profundo, sentindo pela primeira vez, o sol.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Fanfic: Experiment 49: Miss America - Prólogo





Prólogo

Olhe nos meus olhos. Nos profundos globos escuros e misteriosos. Feche os olhos. Você está vendo sua vida caso continue ao meu lado, está vendo o vale do abismo, está vendo seu último sorriso. Eu sou sua primeira e última pessoa, sou a única, porquê quando você vem até mim, não tem mais volta, não tem mais porta. Só tem os gritos e suspiros, de alguém esquecido. Eu sou o monstro dentro do seu guarda-roupa, com corpo de mulher, sorriso de maníaca, com raiva da vida. Eu mordo e ouço seu choro. Como se isso me machucasse. Realmente? Eu quero que a droga da realidade se ferre. Eu sou a aberração, que viveu presa em um alçapão, apenas ela e a solidão. Quando a noite se faz escura e as estrelas ocupam suas posições, eu apareço e trago o medo. 23:50 Todos saiem de suas sombras. 23:55 Ruídos, escuridão. Poços abertos. 00:00 Era da extinção, era dos escolhidos. Eu só tenho escuridão para oferecer, e na maioria das vezes, todos querem um pouco de luz. E isso ninguém vê. Precisam entender: eu nasci pra morrer. Eu sou aquela do arrepio, que faz tremer o joelho e gaguejar palavras sem sentido. Sou aquela que procura um pouco de sorriso, que vai rezar toda noite antes de dormir, para quem sabe, parar com toda essa maldade. Eu vou achar engraçado, seu jeans desbotado e seus chuck taylors de cano alto. Que parece escutar um rock pesado, mas é apenas Michael Bublé, cantando no rádio. Alguém que quer sair do amargo. Eu sou apenas uma experiencia. Da aberração, a perfeição. Que perguntou a Um cara: "Quer casar comigo?", e ele disse: "Não". Tomei um banho frio, deixei as lágrimas se misturar com a água, deixei as cicatrizes que ele fez em mim expostas. Uma blusa sem mangas. Cor de rosa. Fui até o rio São Francisco e me joguei dali, mas então lembrei que era invencível. Submergi de volta e fui procurar ele de volta. Me humilhei aos seus pés e de mulher, voltei a menina. Voltei a ser apenas uma na multidão. Eu me arrependo desse dia amargamente. Me arrependo do dia que me entreguei pra ele de coração e mente. Eu quis voltar atrás, mas não pude. Então continuei me humilhando. Até que conheci ele. E tudo mudou, por tantos anos, e achei alguém para ver comigo, aquele por-do-sol mexicano, alguém que eu possa dizer: "Casa comigo?". E que responda: "Com certeza, mais que amigos."


Notas da Autora:
Bom gente, acho que é isso por hoje. Vou dormir, porquê a cama tá me chamando.
Anciosos pro primeiro capítulo? Espero que sim. Comentem, okay?
Andy ^-^

Fanfic: Experiment 49: Miss America - Sinopse




Sinopse:
Uma experiência. Tão louca, quanto seus livros, tão psicopata, quanto seus pensamentos, tão sozinha quanto seus quadros, tão irresistível, quanto a carne. Alguém com medo, posso sentir o cheiro...os lábios vermelhos e o amargo gosto dos beijos. Olhos escuros, uma rosa preta. Horrivelmente irresistível, dos pés a cabeça.

Gênero: Drama, ação, terror, romance, mistério e ficção.
Autora: Andy Ferreira @AnnaRealFG
Categoria: One direction
Classificação: 12+
Status: Em andamento


Notas da autora:
E ae!? Bom gente, agora que eu já escrevi o prólogo e a sinopse da nova fic, vou continuar com: Querido Harry, você prometeu FPS. Okay? Gostaram? Esprro que sim. ;) Comentem.
Andy ♡♥♡